JOANA D'ÁRC e O nome da rosa
Licenciatura Plena em História
Disciplina: História Medieval I
Professora: Dulce
Por: Aroldo Historiador
JOANA D'ARC
O filme sobre Joana D'arc (1412-1431) se passa na Idade Média. Jovem de 19 anos, simples, pobre e analfabeta, que dirigiu vitoriosamente o exército da França, libertando-a da invasão inglesa, encerrando uma guerra de cem anos.
Destaca-se na vida desta missionária a sua mediunidade, obedecendo às orientações de seus santos: São Miguel e Santa Catarina, que se comunicavam através de vozes, e, às vezes acompanhadas de aparições, segundo a personagem. A própria Igreja que a mata a canoniza como santa.
Naquela época, as mulheres eram o bode-expiatório para todas as calamidades. Uma multidão de ditas "bruxos", principalmente as mulheres, foram queimados. A Inquisição torturava até que os "hereges" confessassem para poderem ser mortos.
O fato de ela ser loura dos olhos azuis e bela se dá por ser uma produção de padrões americanos. E na História, diferente do filme, ela luta nas duas batalhas, mas no filme ela só luta na segunda e não passa de uma "virgem" ao qual o povo segue por devoção.
Na História não consta que o rei francês a tenha apoiado desde o primeiro instante, muito pelo contrário, ele só se alia ao povo para ela não levar toda a glória sozinha.
Na época, a religião cristã é muito forte e a rivalidade entre Inglaterra e França é muito acirrada, e mesmo assim o rei entrega Joana ao inimigo por medo de que ela o tirasse do trono, mas no filme ela é que dá força a seu poder.
Mas, a pior cena de todas, é ela agradecer a alguém "espiritual" por estar morrendo queimada, chega a ser ridículo. Fica claro que a História não apenas muda os fatos de acordo com quem conta como também esconde mais personagens do que mostra.
O NOME DA ROSA
Uma história passa em 1837, Idade Média, num mosteiro com enormes torres, muitas gárgulas no porão, catacumbas que ainda existem hoje na Itália e vitrais com desenhos arredondados e torres com um labirinto de salas e escadas. Há imagens grandes de santos e de Maria.
O sorriso é visto como coisa de tolo, existe um livro de Aristóteles sobre a procura da verdade por meio da comédia que é envenenado com arsênico, o segundo livro de sua Poética que teria desaparecido e um dos monges diz que ele não existe. Lê-lo como se fazia, lambendo os dedos, é uma missão suicida a que os tradutores do grego se prestavam.
A auto-flagelação é praticada, a Igreja vende indulgências. Tem um livro no mosteiro em que há desenhos de um burro ensinando as escrituras aos bispos, o papa como uma raposa e um macaco sendo o abade. Esses desenhos eram folheados com pó de ouro.
na época, existia a "Santa" Inquisição, que matava os hereges. O filme faz referência aos dolcinianos, hereges que massa cravam os ricos (dentre eles, padres e bispos) e pregavam que todos deveriam ser pobres.
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