A DESTRUIÇÃO CONSTRUTIVA DA HISTÓRIA
Trabalho de Filosofia do Curso de Licenciatura Plena em História
prof.: Jorge Alberto Rodrigues
Por: Aroldo Historiador
Pacoti-2008
Síntese do texto: A "destruição construtiva" da História de: Caroline Mitrovitch
Benjamin adota o tema da História segundo os vencidos, pois ela é registrada para impor a cultura dominante e não como forma fazer justiça àqueles que foram massacrados. Walter Benjamin, judeu de esquerda, exilado na França em plena 2ª Guerra Mundial, país que é invadido menos de 1 mês depois da Polônia e da rendição da Holanda e da Bélgica.
Em crise existencial grave, o holocausto de seu povo sob o regime nazo-fascista, ele propõe que o historiador deva tomar partido dos humilhados sempre; alegoricamente sendo um anjo vingador. Criticar o Positivismo na busca de um resgate dos não-citados, quebrando os ícones dominantes seria uma homenagem póstuma a quem a memória esqueceu, mais que isso até: uma revolução.
O historiador deveria, então, ser um iconoclasta, entretanto, o texto sugere o messianismo como base das revoluções. Não é verdade, nas grandes revoluções há sempre questões políticas encobertas pelos temas democráticos de "liberdade, igualdade e fraternidade". Os ideais de uma classe são usados por uma segunda para que esta, logo após, se alie a uma terceira, contra a qual lutara antes.
A História não é mal contada por acaso e quem desejar reescrevê-la deve estar alerta para o perigo de fazê-lo. Outro problema é que as fontes dessa nova maneira de contar são difíceis de encontrar, quando não destruídas, logo, o historiador comprometido com um novo olhar não só investiga em pesquisa intensa como analisa os registros oficiais, permanecendo inconformado frente ao Porquê.
Antes de anjo da morte, herói, iconoclasta, filósofo ou cientista, quem busca compreender a realidade é um analista racional a procurar provas materiais, calculando os acontecimentos em teses lógicas, e que estas sejam testadas antes e depois do reconhecimento de eficácia.
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