quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Educação Inclusiva


EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Resumo do texto “FAMÍLIA E ESCOLA: como essa parceria pode favorecer crianças com necessidades educativas especiais” de Cláudia Paranhos de Jean Portela & Célia Verônica Paranhos de Jesus Almeida.

Trabalho de Especialização em Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica

Prof.: Dr. Dalton Walbruni)

Por: Aroldo Historiador 
Pacoti 2016

A escola e a família ocupam um lugar imprescindível na formação da personalidade da criança, embora possuam características diferentes, mas são indissociáveis. 

A teoria sócio-histórico-cultural de Vygotsky serve de parâmetro para estudo de como a proximidade da escola com a família pode influenciar no processo de aprendizagem da criança com necessidades especiais.

A família é uma instituição socializadora, com relações afetivas e características próprias dentro de uma cultura com uma posição socioeconômica definida e tendo uma herança cultural que geram premissas para o desenvolvimento da personalidade do indivíduo e servindo inclusive de mediadora o indivíduo e a sociedade na qual se encontra.

Segundo Vygotsky, o indivíduo precisa de maturação orgânica e interações sociais para se entender como ser. O patrimônio cultural é, para a teoria sócio-histórico-cultural, um conjunto de valores e conhecimentos da humanidade que para ser alcançado precisa de uma mediação, principalmente por parte dos mais experientes, gerando conhecimento compartilhado que por sua vez gerará o conhecimento pessoal, a posteriori, quando o sujeito passa a se apropriar da cultura.

O aprendizado acontece como internalização, do interpsicológico (interação social) para o intrapsicológico ( dentro da cabeça do indivíduo, interagindo consigo mesmo) em processo de análise em que o sujeito passa a criar significados para as suas próprias ações a partir de instrumentos sociais a que ele tem acesso a serem compreendidos por meio de códigos compartilhados.

Vygotysky diferencia o desenvolvimento real do proximal ou potencial, o primeiro consiste em um conhecimento que ou habilidade que o sujeito já alcançou e o segundo o que ele poderá alcançar se tiver ajuda de alguém mais habilidoso ou mais sábio.

“[ As funções psicológicas que fazem parte do nível de desenvolvimento real da criança em determinado momento de sua vida são aquelas já bem estabelecidas naquele momento. São resultados de processos de desenvolvimentos já completados, já consolidados” ( Oliveira, 1998 , p. 59).

Quando a criança já consegue realizar uma tarefa nova com a orientação de uma pessoa mais experiente, chamamos o desenvolvimento proximal de zona de desenvolvimento proximal (ZDP).

“la distancia entre el nivel de desarrollo actual, según determinado por la solución independente de problemas y el nivel de desarrollo potencial, según determinado por médio de la solución de problemas bajo la orientación de um adulto o em colaboración com pares más.” (Vygotsky, 1978 apud Rodriguez, 1997, p. 56). 
Vygotsky está sempre voltada para o que virá futuramente em vez de focar apenas no presente, uma vez que a zona de desenvolvimento proximal definem as funções que estão em maturação.

A personalidade da criança será formada por um conjunto de influências, principalmente dos adultos onde a criança se apropria do patrimônio cultural acumulado da sociedade através de um processo de socialização e educação.

Vygotsky é otimista em relação às deficiências, e nos diz que tanto as crianças ditas “normais” quando as deficientes são envolvidas socioculturalmente da mesma maneira perante a formação da personalidade.

“La peculialidad positiva del niño com deficiências también se origina, en primer lugar, no porque en él desaparece unas o otras funciones observadas en um niño normal, sino porque esta desaparición de las funciones hace que surjan nuevas formaciones que representan, en um unidad, uma reacción de la personalidade ante la deficiência,la compensación em el processo de desarrollo.” (Vygotsky, 1989, p. 7).

Vygotsky considera a deficiência ao mesmo tempo como um fator de influência contraditória, visto que no sentido físico é uma limitação que prejudica a atividade orgânica, mas que serve de estímulo para desenvolver outras funções como para compensar o defeito que se têm.

“[...] si un niño ciego o sordo en el desarrollo lo mismo queun niño normal, entonces los niños con deficiencia lo alcanzan de un modo diferente, por outra via, con otros médios y para el pedagogo es muy importante conocer la peculiaridade de la via por cual él debe conducir al niño.” (idem)

Essa compensação seria uma busca pelo equilíbrio das funções psíquicas. Para Vygotsky, o educador além de enfrentar o problema das deficiências incluindo as suas consequências sociais. 

A família transmite ao indivíduo a herança cultural da própria família e da sociedade, sendo portanto um grupo primário onde o sujeito aprende papéis sociais para a construção de uma identidade social e pessoal e só depois com uma socialização secundária é que o sujeito fará ajustes à sua adaptação, sendo assim, a família tem, para Vygotsky, um lugar privilegiado; portanto, não se pode compreender as crianças com necessidades educativas especiais em sua totalidade sem o contexto familiar na qual está inserida, especialmente as crianças socioafetivamente mais retraídas.

Segundo dados do Saeb (1999), as crianças cujo os pais participam ativamente na sua educação o rendimento escolar obtém progressos maiores e quando os pais trocam informações com professores e diretores essas crianças aprendem mais e melhor.

A escola “[...] pela função que a sociedade lhe concede, pelos recursos que possui, pela preparação científica de seu pessoal, entre outros, está em condições de exercer uma influência muito poderosa, porém necessita de uma relação estreita com a família para que seja mais efetiva.” (Perrea, 1997, p. 10). 

Família e escola, portanto, devem trabalhar de mãos dadas, principalmente no caso de crianças com necessidades educativas especiais. A ação educativa sistematizada não deve negligenciar as necessidades sociais, econômicas e culturais e problemas concretos do educando, mas deve focar no princípio de que o estudante é um sujeito com realidade material e simbólica.

Para Santos (1999, p. 40), a família é “o primeiro berço educacional do ser humano”. A família tem obrigações sociais preestabelecidas e pode e deve se perceber como agente ativo do processo educacional do estudante, como elemento educacional estratégico que não substitui a escola, mas a complementa.

“Os Ministérios da Educação e as escolas não devem ser os únicos a perseguir o objetivo de dispensar o ensino a crianças com necessidades educacionais especiais. Isso exige também a cooperação das famílias e a mobilização da comunidade [...]” (Declaração de Salamanca, 1994, artigo 58)

“As autoridades responsáveis pela educação aos níveis nacional, estadual e municipal têm a obrigação prioritária de proporcionar educação básica para todos. Não se pode, todavia, esperar que elas supram a totalidade dos requisitos humanos, financeiros e organizacionais necessários a esta tarefa. Novas e crescente articulações e alianças serão necessárias em todos os níveis [...]. É particularmente importante reconhecer o papel vital dos educadores e das famílias [...] Quando nos referimos a um enfoque abrangente e a um compromisso renovado, incluímos as alianças como parte fundamental.” (idem)

É preciso firmar compromisso com reciprocidade entre escola e a família e seus papéis devem ser aproximados e mais igualados em responsabilidade, principalmente no que tange à zona de desenvolvimento proximal.

“Deverão ser estreitadas as relações de cooperação e de apoio entre administradores das escolas, professores e pais, fazendo com que estes últimos participem na tomada de decisões em atividades educativas no lar e na escola [...] e na supervisão e no apoio da aprendizagem dos filhos.” (idem, artigo 61)

Para Santos (1999, p. 43), “as famílias precisam se aproximar da escola não apenas comparecendo a reuniões de pais ou participando de conselhos escola-comunidade através de representantes, mas é preciso que ela se inteire mais diretamente no processo educacional acadêmico dos seus filhos, ajudando-os a aprender [...]”

A escola precisa abrir as portas às famílias, mas sem assumir uma relação de hierarquia onde ele fosse um juiz cobrador e sim ajudando estas a se informar para crescer numa relação mais harmônica com a escola.

O MEC (Ministério da Educação e Cultura) lançou uma campanha de mobilização nacional a fim de mobilizar e conscientizar a sociedade para o valor da interação entre pais e escola. 

Uma pesquisa do IBGE em dezembro de 2000, com duas mil pessoas em todo o país revelou que os pais são conscientes da necessidade de interação com a escola.

É preciso acordar para essa realidade para que a educação realmente melhore no país. Mas, a realidade é que a escola se põe sim em um pedestal de superioridade e de cobrança em vez de buscar uma parceria harmônica, em parte porque também já é cobrada pelo sistema para gerar resultados e para ela é empurrado todo tipo de projeto, pelas Secretarias de Educação Municipais e pelos CREDEs, goela à baixo. 

Acima de tudo a escola em si também precisa de um maior amparo e o professor precisa de uma formação continuada além de assessoria de um profissional gabaritado nas deficiências, o que geralmente não se vê. 

Além do profissional da educação planejas as aulas ainda tem que imaginar maneiras novas de ensinar a estudantes com necessidades especiais que muitas vezes lhes são passadas informações quebradas; muitas vezes falam apenas “aluno tal tem laudo” sem explicar que laudo é esse.

Um problema maior ainda é o preconceito por parte dos próprios gestores das escolas que dizem que a lei impede de dar nota inferior à média e com isso proíbem professores de dar notas também acima da média, o que se vê claramente numa atitude completamente ilegal porque o estudante com deficiência não está inapto a evoluir e se evolui é justo que sua nota também suba, assim como subiria para uma criança dita “normal”.

Essa realidade, por exemplo, acontece na Escola Linha da Serra, de Guaramiranga-CE.

É preciso lembrar sempre dessa zona de desenvolvimento proximal, sabendo que você pode criar novos modos de fazer a criança aprender, mesmo a deficiente. Acontece muito também de os professores em vez de criar novos modos de ensinar simplesmente deixar os deficientes à parte sem nenhuma atividade ou uma atividade muitíssimo simples que nada tenha a ver com a disciplina abordada em sala de aula, sendo que muitas vezes a criança com deficiência é capaz de mais do que demonstra, mas como é acomodada pela maioria dos professores a não fazer nada passa a se acomodar e mesmo a se recusar a fazer qualquer atividade.

O professor que quer fazer a diferença, portanto, vai ter trabalho e deve ser humilde o suficiente para pedir ajuda dos demais educandos, sendo que está ajudando a estes também a compreenderem que estando em sociedade também de certa forma é dever de cada um ajudar uns aos outros, e isso deve ajudar inclusive na melhor socialização dentro da própria sala, o que se repetirá com certeza fora dela, com maior ou menor ênfase.

O problema não está em ter ou não o educando uma deficiência, ou vários com vários transtornos diferentes, mas à escola procurar entender, aos gestores em não ter preconceito, principalmente em se tratando de diretores e por ser espaço educacional, onde deveriam dar o exemplo, ser claros com os professores, mostrando inclusive cópia dos laudos para que o educador possa pesquisar a respeito e ao próprio educador cabe não se deixar acomodar e inventar.

Acima de tudo, inventar é preciso, sem inventar novos métodos, não necessariamente ficando refém da tecnologia, como a maioria segue a favor da corrente, mas até mesmo na linguagem, modo de abordar os temas, tentar despertar, encantar, aproximar-se, seguindo a linha de raciocínio de Vygotsky e alguns que com certeza se espelharam nele como Luckesi e Paulo Freire.

Império persa e civilização hebráica

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IMPÉRIO PERSA E CIVILIZAÇÃO HEBRÁICA (PROVA)

Licenciatura Plena em História 

História Antiga I

prof. Ednaldo Ribeiro de Oliveira
(especialista em Metodologia do Ensino de História da UECE)

Por: Aroldo Historiador 


1-Comente as origens e desenvolvimento do império persa.

R= Pouco se sabe dos persas antes do séc. VI a.C. Eram vassalos dos medos. Em 559 a.C., Ciro tornou-se rei de uma das tribos e depois de todos os persas, fundando um vasto império; conquistou a Lídia e a Babilônia, morrendo em guerra com tribos bárbaras em 529 a.C.

Seu filho, Cambises II, conquistou o Egito, foi assassinado em 525 a.C., quando Dario se apossa do trono. Dario I (governa de 521 a 486 a.C) padronizou as moedas e o sistema de pesos e medidas. Conquistou a Trácia, impôs tributos aos gregos e os forçou a servir em seu exército.

Em 479 a.C., os persas são expulsos da Grécia. Seguiu-se 150 anos de revoltas. Em 330 a.C foram conquistados por Alexandre Magno.

2-Descreva pontualmente a cultura persa.

R= Sua cultura era eclética, baseada na de outros povos. Inventaram um alfabeto de 39 letras baseado no dos arameus, adotaram o calendário solar e a arquitetura egípcia (pita e colunata), babilônico-assírio (plataformas e elevados terraços), mesopotâmica (decorativos) e grega (caneluras e ornatos das colunas). Suas grandes construções eram palácios. O mais famoso é o de Dario em Persépolis.

A religião zoroástrica (ou mandeísmo) se espalhou por quase toda a Ásia ocidental. Zoroastro (Zaratustra) talvez tenha sido o primeiro a imaginar um sistema de fé. Ahura-Mazda e Ahriman eram as duas faces de seu mesmo deus, um bom outro mau. Existiriam pecados mortais, sendo agiotagem o pior de todos quando realizado com alguém da mesma religião.

Um deus, Mitra (mitraísmo), espécie de avatá caldeu, fora introduzido na cultura persa como auxiliar de Ahura-Mazda, tornando-se o maior concorrente do cristianismo e do paganismo com a sagração do domingo e de 25 de dezembro.

Em 250 d.C., Mani, sacerdote de Ecbátana, funda o Maniqueísmo, concebendo duas divindades de reinos opostos; Satã com a matéria e Deus com o virtual (fogo, luz e almas). Dividiu a raça humana em perfeitos e ouvintes. Os perfeitos seriam Noé, Abraão, Zoroastro, Jesus, Paulo, entre outros, e Mani (o maior de todos).

O terceiro culto do zoroastrismo seria o gnosticismo (gnosis = conhecimento), seus seguidores se consideravam detentores de um conhecimento absoluto emitido por Deus a eles diretamente. (séc.II).

3-Caracterize a civilização hebráica.

R= Os hebreus adotaram os 10 mandamentos, a estória do dilúvio (Gilgamech), deixaram mais de 2/3 da Bíblia escrito e criam num deus único. Não possuem características físicas distintas dos outros povos. Sua origem é confusa. Foram escravizados pelos egípcios e fugiram com Moisés por seu líder.

4-Comente a origem dos hebreus, envolvendo o processo político, religioso, cultural e seu legado.

R= Talvez originários da Arábia. Escravizados pelo faraó de pois de 1600 a.C.. Entre 1300 a 125 a.C. Moisés se torna líder dos hebreus, criando o cultura Iavé e os conduzindo ao monte Sinai. Conquistando a Palestina (Canaã).

Por contato com babilônicos, hititas e egípcios, praticavam a agricultura, o comércio e a escrita. Sua religião incluía sacrifícios humanos e prostituição nos templos.

Misturaram-se com e adotaram parte da cultura dos cananeus. Foram conquistados pelos filisteus. Formaram monarquia depois de 1025 a.C. Saul foi considerado rei das 12 tribos hebreias, este se matou com a própria espada.

Davi se torna rei por 40 anos, unindo as 12 tribos num Estado único. Salomão foi o último rei da monarquia unificada, estabelecendo um harém de 700 esposas e 300 concubinas, cedeu 20 cidades e mandou 30.000 hebreus para trabalhar em Tiro, nas minas e florestas de Hirão I para pagar caros materiais comprados. Morreu em 922 a.C..

10 das 12 tribos fundaram um reino à parte, não obedecendo a Reboão, filho de Hirião, o rei de Israel. As 2 do sul foram para o reino de Iudá. Ambos são conquistados pela Assíria.

Os 4 principais períodos de sua religião são:

1°- Pré-mosaico (1259 a.C.). Vários deuses da floresta que passam a ser antropomórficos.

2°- Monolatria nacional (séc. XIII a.C.). Crença em Iavé (erroneamente transcrito Jeová)

3°-Revolução religiosa hebraica (de 539 a 300 a.C.).

Cultura voltada para o Direito, Literatura e Filosofia. Sua influência no ocidente foi principalmente ética e religiosa (cristianismo).

Primeiras Grandes Civilizações


PRIMEIRAS GRANDES CIVILIZAÇÕES

Licenciatura Plena em História 

Prof.: Ednaldo

Por: Aroldo Historiador 
Pacoti 2008


1-Oque você entende por pré-história?

R= Pré-história corresponde ao período antes da escrita ou ágrafo, mas deveria ser considerado História desde o surgimento do homem.

2-Quais as principais características da cultura do paleolítico inferior e superior? e o que esses povos representam com essas características para o mundo?

R= No inferior, a caça passa a ser a principal atividade dos povos. Início de uma cultura não material. Morava-se ou refugiava-se em cavernas.

No superior, os instrumentos eram fabricados de outros materiais além da lasca de pedras, inventou-se a agulha de osso, produzindo-se roupas. Construção de choupanas, cultivo da terra, produção de excedente.

No período do paleolítico, as novas tecnologias garantiam maior adaptação, sobretudo no neolítico, ao espaços geográficos e climas, prolongando a sobrevivência da espécie.

Hoje, somos sedentários e desfrutamos de uma vida mais moderna graças às descobertas adquiridas ao longo do tempo e avanços, como a pecuária, que proporcionam o crescimento maciço dos povos, diminuindo a mortalidade humana.

3-Aponte os fatores responsáveis pela origem e desenvolvimento das civilizações. Comente-os.

R= 1°- O desenvolvimento de uma língua e escrita_ A comunicação se torna melhor.

2°-Ênfase na arte, belas-artes_ O controle da elite sobre o social torna-se mais forte.

3°-Avanços científicos_ A mortalidade cai.

4°-Criação de instituições políticas, sociais e econômicas_ Aumento da autoridade do imperador.

5°-Geográfico_ Clima propício à agricultura segura um povo num certo lugar, essa teoria é mais popular.

6°-Adversidades_ Segundo Arnold J. Tonybee, historiador norte-americano, condições adversas estimulam o homem a superar-se.

4-Quais os meios prováveis da chegada do homem à América?

R= Via Ásia, talvez houvesse uma passa gem entre os continentes asiático e americano, segundo à teoria de a Pangéia. (O que impediria de ser o oposto?)

5-Descreva a principal característica da civilização grega.

R= Sem dúvida, a arquitetura, com seus gigantescos monumentos. Além disso, os hieróglifos e o senso de estabilidade no Vale do Nilo.

6-Caracterize a história política do Egito ao tempo dos faraós.

R= Antigo Reino: (3100 a 220 a.C.) Unidade governada por seis dinastias de paz.

Médio reino: (1900-1786 a.C) Governo forte, progresso na justiça social e muito desenvolvimento intelectual. Democratização da religião.

Império: (1575-1086 a.C) Espírito agressivo, criando um dos maiores exércitos dos tempos antigos, e expansionista. Perdida a maior parte das provinciais. Assemelha-se ao Antigo Reino sendo mais absolutista. Depois de invadido a partir do século X a.C. pelos líbios, etíopes ou núbios e do colapso do domínio assírio em 662.

O Egito tem seu fim em 525 a.C. Conquistado pelos persas.



7-Fundamente a religião egípcia e sua importância.

R= A religião passou por várias etapas, divindade e locais se fundem com a consolidação do território. Culto a Rá (Hã), deus do Sol, todos os faraós seriam seus representantes. A religião solar era para a elite, só representava o povo quando os interesses coincidiam.

No Médio Reino, cresce o culto a Osíris, que teria ensinado o povo egípcio a agricultura. Promessas de imortalidade para os bons. A justiça era um desejo popular, pois se tratava do agrado do deus dos mortos que julgaria quem iria para o Céu ou teria o extermínio de sua alma.

No Império, Amonep IV expulsa os sacerdotes, suprime os monumentos públicos, cultivando Áton, um deus do qual o faraó seria herdeiro. Amonep muda seu nome para Iknaton e o de sua mulher, de Nefertiti para Nefer-Nefru-Áton. Iknaton e Áton seriam os únicos deuses existentes.

O sucessor de Tutankaton (ou Tutancamon) recupera antigos costumes e leva a religião egípcia à fé crescente no ritualismo, magia e vida extraterrena.

8-Comente as realizações intelectuais egípcias e sua importância.

R= Calendário anual, reconheceram a importância do coração, medicamentos criados, relógio de sol, papiro, vidro, hieróglifos, metalurgia. Todas essas realizações têm tremendo impacto no mundo contemporâneo; a exemplo, as fibras-sintéticas nylon, rayon, orlon,dracon, acrilon e inúmeras outras, dentre elas o acrílico, que é precursor da fibra-ótica.

Do papel então nem se fala, indispensável para nós contemporâneos.

9-Demonstre o significado da arte egípcia e sua influência no mundo contemporâneo.

R= Tanto no Antigo como no Médio Reino quanto no Império foram as edificações que absorveram o talento dos artistas egípcios. As pirâmides representam poder, era maior de acordo com o poder do faraó, a quem se destinaria como túmulo.

A esfinge demonstra a força e a coragem leoninas do faraó. O monumento de Nefertiti ( ou deusa Nefertári) constitui a maior das influências difundidas, o culto excessivo à beleza, sobretudo à beleza feminina (estética).

Religiosamente falando, a cruz do Cristianismo pode ter sido baseada no Ãntu, o símbolo da imortalidade que caracteriza a deusa Nefertári (a mais bela).

10-Como se desenvolvia a vida social e econômica dos egípcios?

R= Social, existiam 7 classes econômicas. A poligamia era permitida mas a família comum era monogâmica.

O sistema econômica se mantinha da agricultura e sempre fora coletivista. Contudo, a iniciativa privada era crescente.

No Império, com a ampliação militar e guerras frequentes, o governo estendeu controle sobre a vida econômica.

11-Comente a respeito das realizações egípcias.

R=Os egípcios eram bem avançados para a sua época; usavam a arte (belas-artes) como marketing, ideia precursora do logotipo que foi bastante usado por Dario, Alexandre e os césares romanos, como Otaviano Augusto César. Uma religião nacional e monoteísmo são criados, até mesmo uma mitologia. Isso eleva o poder do faraó e gera patriotismo. É notável também o desenvolvimento de sua escrita. 

12-Faça uma síntese interpretativa do filme " A guerra do fogo" e do documentário "o homem pré-histórico_vivendo entre as feras".

R= Somos, hoje, segundo a teoria da Evolução, produto de adaptações no D.N.A. a fim de suprir as necessidades ocasionadas pelas mutações do próprio ambiente. Há a possibilidade de seres humanos de diversos estágios evolucionais terem convivido, porém, sobrevivendo apenas os mais adaptáveis, ao que tudo indica, logo; o homo-sapiens, nosso mais provável precursor, não é necessariamente o mais forte ou inteligente, e sim o que possuiu melhores condições ou teve acesso a mais eficazes apetrechos.

Além de seleção natural, temos a tecnologia para mudar nosso modo de vida, então; a humanidade gera em si mesma seleção artificial.

13-Caracterize a civilização mesopotâmica.

R= Ciclização formada por sumérios por volta de 3500 a.C. Em volta do vale do Tigre-Eufrates, depois pelo semitas noma região de muitos conflitos. Obtiveram progresso significativo nas ciências, principalmente Matemática, e desenvolveram um sistema de escrita cuneiforme.

14-Aponte as distinções entre as civilizações egípcia e mesopotâmica.

R= o Tigre e o Eufrates, ao contrário do Nilo, apresentam cheias irregulares. Não estavam protegido naturalmente de incursões por parte de estrangeiros, sendo muito mais combativos os que la moravam. A cultura mesopotâmica era muito mais melancólica e pessimista que a egípcia. A arte mais violenta e menos pessoal; não avançaram no monoteísmo nem criam em vida eterna.

15-Comente as origens sumérias, da civilização ,mesopotâmica e e suas principais realizações.

R= A origem sumérica é provavelmente do planalto da Ásia central. Formaram cidades independentes com Ur e Lagash, sistema de escrita, religião, leis, práticas científicas e comerciais. Sistema jurídico que forma o Código de Hamurabi semita. Sobrepujaram os egípcios em todos os setores da matemática, exceto geometria. Inventaram o relógio d'água.

Os artistas salientavam-se na lapidação de pedras preciosas, na escultura e trabalho com metal. Criação na arquitetura de túmulos reais, da abóbada, cúpula, coluna e do arco.

16-Demonstre as contribuições dos antigos babilônios e seu legado deixado para o mundo contemporâneo.

R= Modificaram a cultura absorvida dos sumérios, tornaram as leis mais duras. Na literatura criam o épico de Gilgamesh, copiado pelos hebreus para formar a estória da arca de Noé, no Velho Testamento bíblico.

17-O que foi a metamorfose provocada pela Assíria?

R=Os comandantes do exército constituíam as classes mais elevadas. Lançavam mão do terror como forma de subjugar os inimigos. Eles foram escravizados ou extintos quando quando toda a região da Assíria foi saqueada. O comércio perdeu a força sem os assírios na Mesopotâmia.

18-Comente a renascença caldaica.

R= Os caldeus foram os mais capazes cientistas mesopotâmicos, inventaram a semana de 7 dias e a divisão em 12 horas duplas de 120 minutos cada uma.

A destruição construtiva da História

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A DESTRUIÇÃO CONSTRUTIVA DA HISTÓRIA 

Trabalho de Filosofia do Curso de Licenciatura Plena em História
prof.: Jorge Alberto Rodrigues


Por: Aroldo Historiador 
Pacoti-2008


Síntese do texto: A "destruição construtiva" da História de: Caroline Mitrovitch

Benjamin adota o tema da História segundo os vencidos, pois ela é registrada para impor a cultura dominante e não como forma fazer justiça àqueles que foram massacrados. Walter Benjamin, judeu de esquerda, exilado na França em plena 2ª Guerra Mundial, país que é invadido menos de 1 mês depois da Polônia e da rendição da Holanda e da Bélgica.

Em crise existencial grave, o holocausto de seu povo sob o regime nazo-fascista, ele propõe que o historiador deva tomar partido dos humilhados sempre; alegoricamente sendo um anjo vingadorCriticar o Positivismo na busca de um resgate dos não-citados, quebrando os ícones dominantes seria uma homenagem póstuma a quem a memória esqueceu, mais que isso até: uma revolução.

O historiador deveria, então, ser um iconoclasta, entretanto, o texto sugere o messianismo como base das revoluções. Não é verdade, nas grandes revoluções há sempre questões políticas encobertas pelos temas democráticos de "liberdade, igualdade e fraternidade". Os ideais de uma classe são usados por uma segunda para que esta, logo após, se alie a uma terceira, contra a qual lutara antes.



A História não é mal contada por acaso e quem desejar reescrevê-la deve estar alerta para o perigo de fazê-lo. Outro problema é que as fontes dessa nova maneira de contar são difíceis de encontrar, quando não destruídas, logo, o historiador comprometido com um novo olhar não só investiga em pesquisa intensa como analisa os registros oficiais, permanecendo inconformado frente ao Porquê.

Antes de anjo da morte, herói, iconoclasta, filósofo ou cientista, quem busca compreender a realidade é um analista racional a procurar provas materiais, calculando os acontecimentos em teses lógicas, e que estas sejam testadas antes e depois do reconhecimento de eficácia.

JOANA D'ÁRC e O nome da rosa

JOANA D'ÁRC e O nome da rosa

Licenciatura Plena em História

Disciplina: História Medieval I

Professora: Dulce 

Trabalho: Relatório do filmes: "Joana D'arc" e "O nome da Rosa"

Por: Aroldo Historiador 

JOANA D'ARC


O filme sobre Joana D'arc (1412-1431) se passa na Idade Média. Jovem de 19 anos, simples, pobre e analfabeta, que dirigiu vitoriosamente o exército da França, libertando-a da invasão inglesa, encerrando uma guerra de cem anos.

Destaca-se na vida desta missionária a sua mediunidade, obedecendo às orientações de seus santos: São Miguel e Santa Catarina, que se comunicavam através de vozes, e, às vezes acompanhadas de aparições, segundo a personagem. A própria Igreja que a mata a canoniza como santa.

Naquela época, as mulheres eram o bode-expiatório para todas as calamidades. Uma multidão de ditas "bruxos", principalmente as mulheres, foram queimados. A Inquisição torturava até que os "hereges" confessassem para poderem ser mortos.

O fato de ela ser loura dos olhos azuis e bela se dá por ser uma produção de padrões americanos. E na História, diferente do filme, ela luta nas duas batalhas, mas no filme ela só luta na segunda e não passa de uma "virgem" ao qual o povo segue por devoção.

Na História não consta que o rei francês a tenha apoiado desde o primeiro instante, muito pelo contrário, ele só se alia ao povo para ela não levar toda a glória sozinha.

Na época, a religião cristã é muito forte e a rivalidade entre Inglaterra e França é muito acirrada, e mesmo assim o rei entrega Joana ao inimigo por medo de que ela o tirasse do trono, mas no filme ela é que dá força a seu poder.

Mas, a pior cena de todas, é ela agradecer a alguém "espiritual" por estar morrendo queimada, chega a ser ridículo. Fica claro que a História não apenas muda os fatos de acordo com quem conta como também esconde mais personagens do que mostra.

O NOME DA ROSA

Uma história passa em 1837, Idade Média, num mosteiro com enormes torres, muitas gárgulas no porão, catacumbas que ainda existem hoje na Itália e vitrais com desenhos arredondados e torres com um labirinto de salas e escadas. Há imagens grandes de santos e de Maria.

O sorriso é visto como coisa de tolo, existe um livro de Aristóteles sobre a procura da verdade por meio da comédia que é envenenado com arsênico, o segundo livro de sua Poética que teria desaparecido e um dos monges diz que ele não existe. Lê-lo como se fazia, lambendo os dedos, é uma missão suicida a que os tradutores do grego se prestavam.

A auto-flagelação é praticada, a Igreja vende indulgências. Tem um livro no mosteiro em que há  desenhos de um burro ensinando as escrituras aos bispos, o papa como uma raposa e um macaco sendo o abade. Esses desenhos eram folheados com pó de ouro.

na época, existia a "Santa" Inquisição, que matava os hereges. O filme faz referência aos dolcinianos, hereges que massa cravam os ricos (dentre eles, padres e bispos) e pregavam que todos deveriam ser pobres.

terça-feira, 26 de novembro de 2024

PROVA DE FILOSOFIA DA HISTÓRIA

Licenciatura Plena em História 

DATA: 01/03/2008
PROF.: DR. JORGE ALBERTO RODRIGUEZ

Por: Aroldo Historiador

PACOTI-CEARÁ


1-Quando Kant diz que a razão só se desenvolve de forma plena na espécie, mas não no indivíduo, qual é o entendimento que ele tem da razão?

R= Para Kant, a função do filósofo seria descobrir qual o plano da natureza para a humanidade, então a História deveria ser escrita a partir do pretenso fio condutor que a natureza impunha à humanidade.

2-Qual seria a função das guerras para Kant?

R= As guerras, para Kant, seriam mecanismos da natureza a fim de fazer os homens se unirem para criarem Estados fundamentados em leis, aprimorando as relações entre os Estados, gerando um Estado-autônomo.

3-Para Lowy, o que pretende o pensamento Benjaminiano?


R=Benjamin visa uma nova compreensão da História. De caráter anti-progressista, Benjamin pretende alertar para que a História seja reescrita, desta vez que seja do ponto de vista dos oprimidos e não dos opressores, como de costume.

4-Quais são as fontes da filosofia da história de Walter Benjamin?

R= As fontes da filosofia histórica de Benjamin são o romantismo alemão, materialismo-histórico de Karl Marx e o o Messianismo judaico alemão.

5-Como Benjamin concebe a revolução?


R= As revoluções, para Benjamin, seriam interrupções de uma evolução histórica que conduz á catástrofe, pois o progresso capitalista faz pensar sobre a humanidade, sobretudo nas camadas mais baixas das classes-sociais.