sábado, 16 de novembro de 2019

HISTÓRIA DE PACOTI: ANTIGAS IMAGENS DO CINETEATRO DE PACOTI


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HISTÓRIA DE PACOTI: ANTIGAS IMAGENS DO CINETEATRO DE PACOTI

HISTÓRIA DE PACOTI: ENCHENTE DE PACOTI 2009


HISTÓRIA DE PACOTI: ENCHENTE DE PACOTI 2009





sábado, 9 de novembro de 2019

HISTÓRIA DE PACOTI: INAUGURAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DE PACOTI-1981

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HISTÓRIA DE PACOTI: INAUGURAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO DE PACOTI-1981

Inauguração do Departamento Municipal de Educação de Pacoti, 07.09.1981, Edifício Raimundo Lobato Sampaio, gestão Prefeito Luís Valdeci Nunes Gomes. Fotos de Stela Sampaio. 

Correção do termo de "Secretaria" para "Departamento": Aroldo Historiador.

Aroldo Historiador
09/11/2019

HISTÓRIA DE PACOTI: PACOTI ANTIGO-ARCO-DEPARTAMENTO-PRAÇA- VISÃO AÉREA E BANDEIRA


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HISTÓRIA DE PACOTI: PACOTI ANTIGO-ARCO-DEPARTAMENTO-PRAÇA- VISÃO AÉREA E BANDEIRA


A 1ª foto é antes da enchente que houve nos anos 80. Toda esta parte esquera já não existe mais, sendo a quadra do pólo de lazer, que leva o nome do Heitor Bastos.


A 2ª é da antiga praça, pegando o Bancesa, ambos não mais existentes.

A 3ª é visão aérea, a 4ª é a bandeira de Pacoti, a 5ª é a subida da Igreja pelo lado direito vindo do centro, a 6ª é o casarão do Sítio São Luís, a 7ª é o Departamento Municipal de Educação Raimundo Lobato Sampaio.


Aroldo Historiador
09/11/2019




segunda-feira, 4 de novembro de 2019

BIOGRAFIA DE JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA

BIOGRAFIA DE JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA

DADOS BIOGRÁFICOS DE: JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA

Oficial de Marinha (Reformado) Ex-combatente da II Guerra Mundial.
Brasileiro – Natural do Estado do Ceará.

ATIVIDADES NA VIDA CIVIL

Depois de transferir-se para a inatividade em outubro de 1964, foi convidado pelo então Diretor do Trânsito da Guanabara, Coronel Aviador Américo Vieira Fontenele para sua assessoria, integrando também a tripulação do avião “Esperança” que servia ao Governador da Guanabara, na qualidade de operador de radiocomunicação.

E quando do atentado em Recife com o avião que conduzia o Marechal Artur da Costa e Silva e sua comitiva na campanha presidencial, passou a coordenar o serviço de segurança de vôo, sendo depois nomeado Secretário da Superintendência da Pesca – SUDEPE, e depois chefe da Rede Nacional da Pesca, que dispunha de 16 estações ao longo da costa brasileira.

E por desempenhar esta última função, foi indicado pelo então ministro das Comunicações, comandante Euclides Quandt de Oliveira para integrar um grupo de trabalho de alvo nível para a implantação da EMBRATEL.

Em 1975, deixa definitivamente o serviço público para dedicar-se exclusivamente à Literatura, publicando seis livros, sendo três de poesias, dois romances e um infanto-juvenil, com os títulos: Caprichos que o destino ocultou (romance), Caminhos para a eternidade (poemas), Espere pelo amanhã (romance), ...E ainda florescem lírios no charco! (poemas), Como será o mundo sem o encanto da criança? (infanto-juvenil) e Coquetel de veneno para o brinde à impunidade. Estes três últimos lidos e abençoados pelo Sumo Pontífice JOÃO PAULO II, conforme documento publicado na página 21 do livro de poemas Coquetel de veneno para o brinde à impunidade.

Participou de várias Antologias nacionais e estrangeira.
Membro Acadêmico da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n . 36 – Patrono: VILA LOBOS.

Membro Correspondente da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia de São Paulo.

Membro Acadêmico da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, ocupando a Cadeira n . 42 – Patrono: José de Alencar.

Membro Acadêmico da Academia dos Novos Escritores Paulistas, ocupando a Cadeira n. 16 – Patrono: SILVEIRA BUENO.

Membro Acadêmico da Academia Neolatina e Americana de Artes do Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n. 49 – Patrono: CASTRO ALVES.

Membro Acadêmico da Academia Cearense de Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n. 1 – Patrono: ADÉRSON MAGALHÃES (All Rignt).

Membro Acadêmico da Academia de Ciências e Letras de Maricá – Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n . 11 – Patrono: CARLOS GOMES.

Membro Correspondente da Academia Columinjubense de Letras e Artes – Maranguape (Sítio Columinjuba) – Ceará.

Diploma de Honra ao Mérito no 1º Concurso Nacional de Poesia – 1º lugar – Medalha de Ouro da Academia de Novos Escritores Paulistas (1991)

Diploma e Comenda de Poeta do ano (1991) da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais..

Diploma e Comenda do Mérito Literário da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em 1992.

Diploma e Comenda das “Sete Estrelas” da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em 1992.

Diploma de Honra ao Mérito da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro – 1º lugar no Concurso de Poesia Publicada, em 1992.

Comenda de Escritor do Ano da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro, em 1993.

Diploma de Honra ao Mérito, Medalha e prêmio em valor, por obter o 1º lugar no concurso “Presidentes Notáveis” promovido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em 1993.

Agraciado com a Comenda GRÃ-CRUZ do Mérito Acadêmico conferido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais.

Diploma e Medalha de Magnífico Escritor, conferido pela Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro, em 1999

Eleito Príncipe dos Escritores Brasileiros pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, com 128.010 votos, em 2001.

Diploma de Honra ao Mérito no 1º Festival de Poesia falada, promovido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, com a poesia: “Dia da Criança”, em 2001.

Eleito Magnífico Poeta Clássico Nacional pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em concurso realizado em 2002, com 805.116 votos.

Eleito Príncipe da Poesia Brasileira pela Academia de Letras, Ciências e Artes de São Lourenço – ALECI Minas Gerais, em concurso realizado em 2002, com 591.600 votos

Diploma, Troféu e Medalha no XIII Concurso Internacional de Obras Publicadas, obtendo o 1º lugar com o livro-romance: Caprichos que o destino ocultou, em 2003, conferido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – ALECI – Minas Gerais.

Diploma de Honra ao Mérito e Medalha por ter obtido o 1º lugar no XIV concurso na categoria Livro Infantil (nacional) com o livro infanto-juvenil “Como será o mundo sem o encanto da criança”?, em 2004, conferido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – ALECI – Minas Gerais

Diploma da Medalha Imperatriz Dona Amélia Duquesa de Bragança, pela elevada contribuição nos campos das Letras, da Cultura e da Fraternidade Universal, fornecido pela Academia de Ciências e Letras de Maricá.

Diploma e Medalha do Mérito Tamandaré.

Diploma e Medalha da Vitória, da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, Seção do Rio de Janeiro.

Diploma e Medalha do Cinqüentenário do Término da II Guerra Mundial, conferido pela Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, Seção do Rio de Janeiro.

Diploma de sócio Benemérito do Clube de Oficiais da Reserva e Reformados da Marinha.

Diploma de sócio Benemérito Distinto do Clube de Oficiais da Reserva e Reformados da Marinha.

Diploma e Medalha do Mérito Tiradentes, conferido pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, pela publicação do poema Tiradentes - o Protomártir da Independência.

Diploma de Serviços Relevantes prestados à comunidade, conferido pela Scuderie Detetive Le Cocq do Rio de Janeiro, da qual foi Diretor de Relações Públicas, Vice-Presidente, Redator e Presidente.

Diploma de Anuário de Escritores do ano 2001, conferido pela Litteris Editora, pela publicação do poema Reforma inglória, ao invés de agrária.

Diploma de Anuário de Escritores do ano 2002, conferido pela Litteris Editora,

Certificado de participação no VII Concurso Nacional de Poesia “Menotti Del Picchia”, em 2000.

Atualmente exerce as funções de redator e revisor dos veículos de comunicação da Associação dos Suboficiais e Sargentos da Marinha – ASSM e do Clube de Oficiais da Reserva e Reformados da Marinha – CORRM

De parceria com o insigne e ilustre Maestro RONALDO ESTEVES CAMMAROTA, ex-maestro da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, compôs o Hino do CORRM, da Aviação Naval e do Hino ao Veleiro “Cisne Branco”. E de parceira com o 2°-SG-FN (MU) Djalma Tinoco, compôs o Hino da Força Naval do Nordeste, sugestão e desafio do Vice-Almirante (IM) (Refº) Estanislau Façanha Sobrinho.

Também, com parceria do saudoso Acadêmico Ayrton Perlingeiro, compôs o Hino da Academia de Ciências e Letras de Marica.

Tem cerca de quarenta composições musicais com outras parcerias, além de vários artigos e crônicas, assim como centenas de pensamentos, trabalhos que constarão de seu próximo livro de poemas: “No toque das taças o brinde à impunidade e à corrupção”
* * * * *
Observação: Todos os livros de sua autoria, sem exceção, nenhum foi vendido, mas ofertados às autoridades, familiares e amigos (cerca de 9000 exemplares, alguns já esgotados e outros também prestes a se esgotarem)

Rio de Janeiro – RJ, 2 de dezembro de 2004.

Nota: Em concurso nacional realizado pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço, em outubro de 2005, em que concorreu com o trabalho intitulado: "Poema à Mestra", conquistou o 1º lugar, recebendo Diploma e Medalha de Ouro.

Em 26 de novembro de 2005, a Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais – ALECI-SL-MG, conferiu-lhe Título e Diploma de Comendador do Mérito Humanístico, registrado no Livro Especial n. 02, sob o nº 299, conforme deliberação da Diretoria da ALECI-SL-MG.

José Augusto de Oliveira 

COMENDA LITERÁRIA JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA (PROJETO DE INDICAÇÃO)

COMENDA LITERÁRIA JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA (PROJETO DE INDICAÇÃO)

(Texto criado a pedido de vereadores para que a comenda seja criada  em Pacoti-CE)

Comenda Literária José Augusto de Oliveira foi criada com o intuito de corrigir ano de injustiças históricas: o esquecimento à maior figura literária de Pacoti que se tem notícia e o não reconhecimento à outras figuras literárias de Pacoti, que apesar de terem publicado livros não recebem nenhum incentivo local, nem mesmo para vender suas obras.

Viver de arte é uma tarefa muito árdua no Brasil, principalmente se esta arte for a literária, uma vez que o brasileiro em média lê muito pouco e grande parte da população tem bibliofobia, ou seja; medo de livros, uma coisa que não se justifica na Idade Contemporânea. 

Mais importante do que citarmos aqui a exatidão de datas e listarmos cada feito da forma mais comum e cansativa possível é frisar nos feitos mais cruciais, como por exemplo o fato de José Augusto de Oliveira ter sido combatente da 2ª Guerra Mundial; ter escrito em vários gêneros literários, desde a poesia ao gênero infantil; ter feito parte de 8 academias de letras, sendo vice-presidente de uma academia internacional e saber que uma dessas academias é uma segunda Academia Cearense de Letras, embora que situada no Rio de Janeiro; e, acima de tudo, no que tange às belas-artes, José Augusto foi considerado O Príncipe dos Escritores Brasileiros.

Apesar destes e outros feitos, havia em José Augusto de Oliveira um sentimento de tristeza por não ser reconhecido em seu torrão natal, que na época tinha ainda a alcunha de "Vila" e um "y" no nome.

Apenas a Professora Rosimar Brito, que mais tarde também publicou um livro, fez menção constante a este homem por algumas décadas, inclusive em sala de aula, levando-o para dar palestra para seu alunos; no que foi seguida por um de seus filhos mais tarde, que por acaso também tem uma veia artística. 

E se algo agora consta de José Augusto de Oliveira em livro de cunho memorialista sobre Pacoti é graças ao trabalho histórico da Professora Rosimar Brito, e, por este motivo, ela será a primeira a receber a Comenda Literária José Augusto de Oliveira.

Rosimar Brito é autora do livro "Ditames do coração" e recebeu comenda desta casa por ser a primeira mulher a ser escritora de Pacoti. Além disso, Rosimar Brito é criadora do Projeto de Lei que deu origem ao Arquivo José Audísio de Sousa ; também criou o Festival de Quadrilhas de Pacoti; a Gincana Cultural Coruja Solidária, que ainda hoje é lembrado como o maior evento cultural de Pacoti; e foi a primeira pessoa filha de Pacoti a ser Diretora de Cultura deste município.

A segunda figura a receber esta comenda é Maria Antonieta Esmeraldo que de certo modo continua seguindo o intuito científico do pai, Raimundo Leite Esmeraldo, que ainda hoje não deixou de ser uma das figuras carimbadas de Pacoti. Além de ser farmacêutico, Raimundo Leite Esmeraldo deixou um texto histórico no Jornal "O Pacoty", de 1979, o que serviu de base principal para o restauro da real data de emancipação deste município. Antonieta é autora do livro "Educação Biocêntrica do Ceará: Um Estado de Arte".

Aroldo Historiador
Maio de 2019

Escritor marinheiro #JoséAugustoDeOliveira (im memoriam).



Além de ser combatente da 2ª GM e participar de #8_Academias_de_Letras, dentre elas uma internacional, e escrever em diversos gêneros, José Augusto foi vencedor de concursos literários, tanto em Pacoti-Ceará quanto de #concursos_internacionais, motivo pelo qual foi considerado #PríncipeDaPoesiaBrasileira e #PríncipeDosEscritoresBrasileiros


Tinha pelo menos 7 livros, 6 publicados e um em CD. Nunca vendeu nenhuma obra, ele presenteava os amigos e fazia parte do grupo de Escritores Suboficiais da Marinha do Rio de Janeiro.

JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA: O PRÍNCIPE DOS ESCRITORES BRASILEIROS 5


JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA: O PRÍNCIPE DOS ESCRITORES BRASILEIROS 5

O site maior travou de vez, mas peguei o que pude: 20 contos, , 21 artigos, 28 composições, 5 hinos, 116 pensamentos e mais 69 poemas, dos quais 42 são acrósticos, além da biografia do escritor e a presentação do seu sétimo livro:"NO TOQUE DAS TAÇAS O BRINDE À CORRUPÇÃO E À IMPUNIDADE"; então,vamos agora aos dados do blog no Blogger. Lembrando que ainda há 113 poemas que não consegui mais acessar porque o site travou e que mesmo assim ainda tentei muito acessar, no total,consegui resgatar 259 textos, e 2 fotos, fora o resto, que servem de prova de que tanto ele foi marinheiro quanto Príncipe dos Escritos Brasileiros:

No toque das taças o brinde à corrupção e à impu.. 


Saturday, March 24, 2007 



Meus amigos.


Começa uma nova etapa na minha vida literária, preocupado com a nossa infância e juventude, estou publicando o livro infantil: Como será o mundo sem o encanto da criança? , livro este que foi lido e abençoado pelo Papa JOÃO PAULO II. Recomendo aos pais que indique para seus filhos, pois a leitura é sadia e agradável.

José Augusto ( O Escritor).

OBS: Para visualizar o livro infantil : Como será o mundo sem o encanto da criança?, basta clicar no link e será enviado automaticamente para o site. 


Saturday, September 16, 2006 

Depois de vários meses, finalmente o meu site esta pronto. Sendo assim convido para visitar! http://paginas.terra.com.br/arte/rossiclair


Saturday, May 06, 2006 

Rio de Janeiro, 06 deMaio de 2006. 

Com muita alegria que comunico que já estaremos colocando no ar o meu mais novo site, onde poderemos ver todas as obras do 7º livro. 

Obrigado. 

Thursday, February 23, 2006 

Esta página refere-se a acrósticos homenageando pessoas e, particularmente, órgãos da minha querida Marinha do Brasil.

CLÁUDIA MARIA MENEZES CHAVES

(A c r ó s t i c o)

José Augusto de Oliveira

Compaixão sequer merece quem não souber
Laurear a mulher que do poeta é a inspiração
Apenas pela fascinação de seu divino olhar,
Unção magnífica mais poderosa que a oração,
Dádiva que, se escraviza, também aperfeiçoa o
Indelével sentimento que justifica a emoção,
Amizade que não sendo sincera não se perdoa.

Muito longe ainda da velhice que te espera,
Anseio que a tua felicidade seja permanente e
Recordando sempre o que fora a existência,
Indulgência cuja duração te seja imanente e
Aspergida de bênçãos exaltando a tua vivência.

Menestrel quisera ser para mais te enlevar
E de teu fascínio sentir da vida a plenitude,
Nascendo desde então o dever de te admirar
E, portanto, me tornar escravo de tuas virtudes,
Zombando do destino se quiser me castigar.
E para a tua felicidade, jamais em nada mudes
Se quiseres que ninguém ouse te macular.

Conserve esse orgulho de tua fidelidade, 
Honradez que da mulher é a maior virtude
Augurando-te que essa beleza da mocidade,
Vibrante seja também na tua senectude...
Esquecer não deves que mesmo sendo bela, a
Simpatia será mais sedutora se com humildade.

(Homenagem do autor à Doutora CLÁUDIA pelas suas excelsas
virtudes e notórias qualidades)

Esta página refere-se a contos na vida marinheira, todos verídicos, embora ampliado para melhor se imaginar o que foi a vida marinheira do autor.

HORAS DE VIGÍLIA NO MAR

Hoje, apesar da longevidade, ainda tenho a satisfação de relembrar os dias de minha adolescência na Marinha, onde ingressei aos dezessete anos de idade, na Escola de Aprendizes Marinheiros do Ceará, no dia 14 de dezembro do ano de 1942.

Naquele ano o Brasil já havia declarado guerra aos países do eixo, cabendo então à Marinha de Guerra o patrulhamento das costas e o comboio de nossos navios mercantes e os de países aliados em tráfego pelas águas territoriais brasileiras e mesmo estrangeiras, considerando o torpedeamento de muitos navios nacionais e alguns estrangeiros em nossas águas, resultando o sacrifício de centenas de vidas preciosas, se fazendo assim necessária a ação decisiva de nossa Marinha, que inicialmente deslocou suas duas maiores belonaves - encouraçados “São Paulo”e “Minas Gerais” para os portos de Recife e Salvador, respectivamente, onde ficaram sediadas até o final da Segunda Guerra.

Todavia, as tarefas mais sacrificadas foram determinadas aos cruzadores “Rio Grande do Sul” e “Bahia”, contratorpedeiros, caça-submarinos, corvetas e lanchas de patrulha, que se faziam ao mar em qualquer situação impulsionadas pela bravura e o sentimento de patriotismo de suas tripulações, pois então não se dispunha de material bélico adequado, fator primordial para o nosso país cumprir sua missão.

Do ponto mais elevado das belonaves, precisamente nos cestos de gávea, localizados no mastro principal, se podia “varrer” os horizontes com mais precisão, com ajuda de binóculos, para melhor se localizar o perigo permanente que se constituía na presença oculta dos submarinos inimigos..

Da eficiência do vigia do horizonte dependia toda a segurança do navio e, conseqüentemente, da tripulação, senão do próprio comboio.

Excetuando-se os destróieres-escolta e os caças-submarinos cedidos pelos americanos, os demais navios sequer dispunham de frigoríficos, conseqüentemente sem condições de conservarem alimentos perecíveis, obrigando a que a alimentação fosse apenas de víveres que não exigissem cuidados especiais.

Água, só se dispunha para o preparo da alimentação e o consumo do próprio navio nas caldeiras. Banhos, somente com água salgada durante todo o tempo que durasse a viagem.

Mas, todas as dificuldades eram encaradas com sentimento patriótico e muita fibra marinheira, e qualquer sacrifício exigido jamais foi negado.

Toda e qualquer atividade a bordo era de vital importância para a segurança dos navios, pois estes não podiam ser pegados de surpresa pelos submarinos inimigos que infestavam os mares. Entretanto, a função do vigia era muito mais importante e sua atenção era tanta que muitas vezes ao anunciar “periscópio a vista”, imediatamente era tocado postos de combate... quando na realidade se tratava, muitas vezes, de simples pedaços de madeira lançado ao mar por navios mercantes que integravam os comboios, embora fosse proibido o lançamento de lixo ao mar, para não deixar pista ao inimigo... sempre de atalaia.

Muitas vezes os próprios peixes que costumam nadar mais à superfície, suas barbatanas cortando as águas davam o mesmo aspecto do periscópio ou da esteira deixada pelos torpedos quando lançados. Portanto, eram válidas quaisquer informações do vigia do horizonte, mesmo as anormais, pois enquanto eram checadas as informações, a tripulação já havia guarnecido seus postos de combate para dar cabo ao inimigo se sua presença fosse constatada.

À noite, a atenção era redobrada, exigindo até que os navios navegassem às escuras, sendo proibido fumar no convés. E tudo que à noite refletisse brilho era evitado no convés, onde se faziam marcações com cal ou com cordões fluorescentes para orientar os que transitassem pelo convés para guarnecer os postos.

Se o jogo do navio se fazia sentir acentuadamente até mesmo no convés, é de se considerar o sacrifício de quem guarnecia o cesto de gávea.

Eram poucos os que não enjoavam quando guarnecendo aquele posto, mesmo se o mar se apresentasse espelhado, pois menor que fosse o balanço dava a impressão de que o navio ia virar... principalmente para os que ainda não estavam habituados àquele serviço. E quando o mar estava encapelado, muitas vezes era necessário o uso de balde para em caso de enjôo ser utilizado... até mesmo pelos veteranos.

Sistematicamente, devido à pouca velocidade de alguns navios mercantes, a marcha padrão do comboio era regulada pela do navio de menor velocidade.

Assim, mesmo para se cobrir percursos entre portos nacionais, muitas vezes se levava até dez dias ou mais de viagem, dependendo da distância entre os portos... e o raio de ação dos navios mercantes que integravam o comboio

De um modo geral, os navios mercantes de então desenvolviam entre oito a dez milhas horárias; conseqüentemente para cobrir um percurso de 2000 milhas se gastava entre 9 a 10 dias, dependendo também das condições do mar.

Nos percursos entre portos nacionais e estrangeiros, os navios empregados eram bem mais velozes. Todavia se adotava a “marcha de cruzeiro”, levando sempre em consideração o navio de menor velocidade.

Finalmente, quando o navio aportava, mesmo no estrangeiro, a tripulação não deixava de baixar a terra, mesmo que fosse pela madrugada.

Era comum os navios de guerra que faziam o comboio entrar nos portos apenas para reabastecimento, logo se integrando em outro comboio, de retorno ao porto de origem, quer do exterior para o Brasil ou mesmo entre portos nacionais. Era a necessidade de se ganhar tempo.

No regresso então, o tempo de licença era aproveitado ao máximo, fosse para o convívio com a família ou para o desfastio da vida de bordo durante tantos dias no mar.

Em portos nacionais e estrangeiros não havia restrição para a marujada, ainda que houvesse para os militares das outras armas, principalmente no Brasil.

E quantas vezes se chegava à meia-noite em determinados portos e ao amanhecer já se deixava o porto! Nessas circunstâncias então não havia licenciamento.

Portanto, quem sobreviveu da Segunda Guerra Mundial, tendo feito comboios e patrulhamento nas costas do Atlântico, viveu sua própria odisséia, principalmente se uma vez, apenas, vigiou o horizonte guarnecendo o posto de observação do cesto de gávea quando o navio em viagem.

As poucas horas de vigília por outras tantas de descanso, quando a disponibilidade de pessoal permitia, justifica a inatividade remunerada que hoje desfrutam os ex-combatentes das Marinhas de
Guerra e Mercante do Brasil

As horas de vigília experimentadas em minha adolescência quando na Marinha, foram a testemunha insofismável de que um adolescente pode chegar até a ser herói, mas o foi quase que inconsciente, como seria o meu caso, pois vibrava com a idéia de ingressar na Marinha. E, mais tarde, já embarcado, sempre me apresentava voluntariamente para as missões mais árduas ou perigosas, pois naquela idade (18 anos) não me amedrontava o perigo, e até exultava de contentamento quando ouvia o costumeiro toque de postos de combate, na expectativa mais sôfrega de ver o meu navio abrir fogo contra navio inimigo, como se os nossos navios fossem invulneráveis.

Igualmente vibrava quando na iminência de ataque do submarino já plotado, ser necessário o lançamento de bombas de profundidade, mesmo sem a certeza de que atingiriam o alvo.

Era nessas ocasiões que o vigia do mastro mais se interessava pela localização de destroços ou mesmo manchas de óleo do submarino inimigo se acaso fosse atingido, embora também utilizassem desse artifício para escapar ilesos dos ataques e depois voltar a atacar.

A aparição de submarinos inimigos, principalmente à noite, era muito freqüente quando nos comboios de navios mercantes transportando víveres, combustível, armamento, etc. para nós ou para os aliados.

Felizmente, dos comboios que a Marinha brasileira participou, apesar de serem freqüentas as tentativas de ataques, nem um resultou em baixa para nossa frota.

Hoje faço uma pálida avaliação de qualquer que seja a guerra, pois ainda que para ser herói de verdade fosse necessário tirar a vida de um semelhante, declinaria então da honraria.

Que doravante nossa luta permanente seja simplesmente pela tão almejada paz, para que todo o Universo se confraternize. E que as grandes potências ditas poderosas, não voltem a usar suas armas para o extermínio da humanidade que por DEUS foi criada.

Lembremos que o dia da Vitória é de alegria para uns e de tristezas para outros, que talvez tenham lutado sem sequer saberem o verdadeiro motivo pelo qual tiravam a vida de seus semelhantes... e ainda tendo que prestar contas um dia ao Criador, que por certo os isentará de culpa, se sabe que foi no estrito cumprimento de ordens... e não propriamente do dever.

E hoje se me fosse dado o ensejo de ainda guarnecer um posto de “vigia”, eu queria de preferência que fosse no mar, precisamente no cesto de gávea do mastro de uma belonave, para perscrutar os mesmos horizontes dos mares onde estão sepultados os heróis marinheiros que deram a vida pela Pátria. E não esqueçamos jamais que o oceano é o túmulo mais digno para os marinheiros das gloriosas Marinha de Guerra e Mercante do Brasil.

Seria, pois, a hora da vigília da despedida, porquanto a vigilância permanente dos nossos mares agora é feita por DEUS e pelas nossas belonaves, que sistematicamente cruzam os mesmos mares que outrora foram palco de sangrenta luta que ceifou a vida de milhares de brasileiros, deixando até hoje muitos lares para sempre enlutados.

Na memória da Pátria se exalce o valor das Marinhas de Guerra e Mercante - Sentinelas permanentes dos mares na união dos povos livres e amantes da Liberdade!!!

José Augusto de Oliveira

Esta página se refere a composições ainda não totalmente preparadas, por falta de parceria, considerando que não sou versado na arte musical.

ÚLTIMO ADEUS

Letra de: José Augusto de Oliveira
Música de:

Fale baixinho
E confesse por favor
Diga me olhando
Que acabou-se o nosso amor.
Só quero ouvir
Dos lábios seus
Na despedida
O seu último adeus.

Jamais pensei vê-la partir
Levando até o meu coração.
Choro em silêncio
Só para DEUS escutar
E em minhas preces
Rogo não lhe castigar.
Pois Ele sabe
Que dei-lhe a vida
Sem esperar
Que um dia houvesse a despedida.

Saturday, February 18, 2006 

Esta página se refere a Artigos, mostrando como exemplo o Artigo:

PT = PODRIDÃO TOTAL

José Augusto de Oliveira

Qualquer semelhança da sigla não é mera coincidência, mas a interpretação exata do mar e rios de lama em Brasília e alguns Estados da Federação, pois diante de tantas iniqüidades praticadas por políticos sem honradez, dignidade ou menor que seja o sentimento de hombridade, se são capazes de leiloar a própria honra por preço vil, sem a preocupação do escândalo que possa resultar suas improbidades, desde que vejam suas contas bancárias flutuarem tal como a nau espúria que navega no mar de lama, onde se localiza, ou nos barcos que flutuam nos rios também poluídos, e se acumula a escória das vísceras necrosadas já à mostra dos poderes podres desta tão sofrida e envergonhada República.

Quanto mais se reproduzem os partidos políticos, mais se avolumam os políticos sem escrúpulos, ávidos pelo vil metal, sem que sequer pensem na repercussão negativa de nosso país no mundo civilizado. Conseqüentemente, o Brasil deixa de pertencer nem ao terceiro mundo, para se afundar nos porões do submundo.
Há, também, os pequenos lagos e lagoas cujas águas são verdadeiro lodaçal; são as prefeituras de pequenos e médios municípios cujos prefeitos e vereadores, animados pela impunidade, sugam as tetas das mães famélicas, as prefeituras, que suprimem até a merenda escolar de crianças, muitas das quais freqüentam a escola somente para conseguir a alimentação.

Portanto, além de perverso é desumano o comportamento desses criminosos, que confiantes na impunidade pelo exemplo que vem dos altos escalões, sem menor cerimônia praticam sistematicamente esses atos ímprobos.

A nossa Carta Magna, tantas vezes violentada para satisfazer interesses políticos, notadamente do poder central, atualmente tem mais remendos que a lona do antigo circo Dudu, que por anos seguidos permaneceu na Praça da Bandeira, cuja memória perpetuou-se por sua tradição de ter sido a alegria das crianças.
Na minha fraca concepção de avaliar a vida da nação brasileira, nunca aceitei que determinados artigos de nossa inóxia Constituição para produzir os efeitos inerentes necessitavam de lei específica para a necessária regulamentação. Conseqüentemente, seu conteúdo textual deixava muito a desejar.

O presidente da República, que segundo a própria Constituição é o Chefe Supremo das Forças Armadas, todavia quando a elas se refere, o faz sem a necessária consideração, considerando que trata seus oficiais generais como “bando de generais”, talvez por desconhecer que o oficial general para chegar ao estágio mais elevado tem pelo menos quarenta anos de serviços relevantes; haja vista ser da escolha do presidente da República sua promoção ao generalato.

E ainda com referência às forças singulares, as promessas não são cumpridas e chegam a deixar os quartéis e demais organizações militares em permanente sobressalto quando a falta de reajustes de vencimentos aflige os chefes militares que se preocupam com seus comandados, chegando ao extremo que obriga as esposas de militares a se exporem em praças públicas ou outros logradouros para sensibilizarem o governo a minorar a ameaça da fome em seus lares, quando a iniciativa deveria ser do próprio governo saber que a segurança de qualquer nação civilizada e desenvolvida é confiada às forças armadas, para a preservação da própria soberania.

E sempre que se faz necessário o reajuste de vencimentos dos militares e dos funcionários civis da União, se a necessidade é resultante dos constantes reajustamentos de preços dos serviços públicos, principalmente, como água, gás, luz, telefone e outras tarifas públicas, a alegação já por demais mencionada, é sempre que não há disponibilidade de recursos ou que não foi incluído no orçamento. Todavia, elevadas quantias para garantir os interesses do governo, aparecem como num passe de mágica, tanto para os partidários do governo, quanto para os seus aliados; e às vezes, até da própria oposição, se considerado que todos são interessados quando se trata de receber o vil metal, pois ainda que seja ato ilegal prevalece a confiança na impunidade ou mesmo na imunidade, quando se trata de integrantes dos poderes.

Este país continente em cujo território comportaria mais de trinta nações, inclusive reconhecidas potências, entretanto, pelas iniqüidades que vêm sendo praticadas por elementos perniciosos dos poderes, talvez já esteja afastado até do terceiro mundo, e localizado nos porões do submundo para melhor encobrir o aviltamento a que chegou com a corrupção sistemática garantida pela maldita impunidade, que resultou a condenar os corruptos, fraudadores a terem vergonha de ser honestos, tamanha é a volúpia pelo ganho fácil, que embriaga o homem e fá-lo ser escravo permanente da desonra, pouco lhes importando o sagrado princípio da família, porquanto patriotismo é palavra desconhecida no dicionário desses delinqüentes.

E DEUS que tudo vê e não os castiga, é para que em vida sejam amortalhados e representados perante a sociedade como sua simples escória.

Que exemplo para a infância e a juventude vem sendo praticado pelos que tripulam a nau e os barcos que navegam no mar de lama e nos rios e lagos também perfeitos lodaçais, e cuja bandeira que tremula nos mastros difere do sacrossanto Pavilhão Nacional, representado pelo Céu, pelo Mar e pelas Matas, cujo solo fértil encobre as riquezas que afloram na terra para mais aguçar o interesse do estrangeiro pelas nossas riquezas, mesmo que muitas tenham sido entregues de mão beijada ou leiloada por preço vil nos costumeiros pregões em que o valor mais significativo é sempre o poderoso dólar, enquanto a bandeira da cor do luto dos corruptos e de outros criminosos tem como símbolo o repugnante abutre e a figura expectante da morte; e ao invés da legenda Ordem e Progresso, se vislumbra o dístico: FRAUDES e CORRUPÇÃO.
Mesmo que meu pronunciamento possa parecer abrangente, todavia se refere apenas aos que conspurcam sua honra e esquecem que a felicidade se resume em um minuto de eternidade, que é a existência temporária para o necessário estágio de preparação para se chegar à dimensão superior que é a vida eterna.

Que DEUS proteja e prolongue a existência dos governantes, políticos e servidores públicos que já contribuíram e ainda contribuem para o desenvolvimento deste solo abençoado que nasceu sob a égide da Cruz, símbolo permanente da Fé!

Rio de Janeiro – RJ, 21 de julho de 2005.

A apresentação desta página é referente a Acrósticos, mostrando como exemplo o referente ao 

Navio Veleiro "Cisne Branco". 

José Augusto de Oliveira

Nas brancas velas que nos mastros se desfraldam, 

A imponência do veleiro que singrando os mares
Vai conduzindo em seu bojo a fibra marinheira
Impávida, que distante da Pátria mais se avultam
O seu amor e a saudade da terra hospitaleira.

Vergas, cabos e poleame completam da nau o perfil
Em que o destaque é o nosso auriverde lábaro,
Lembrando a grandeza que representa o Brasil.
Encimado pelo céu que no mar sua cor reflete,
Inspira o nauta a seu mister, sem ser servil,
Reminiscência que dos antepassado fora
O exemplo de coragem de nossa raça viril.

Conquistando os mares sem recear procelas,
Intrepidez que mais se avulta no argonauta
Se o furor da tempestade acaso abater as velas...
Não se temendo a morte, se naufrágio houver,
E nem o vagar nas ondas, se sob a luz de estrelas.

Bem-aventurado seja então o teu augusto porte,
Recordação dos veleiros “Saldanha” e “Guanabara”
Ainda memoráveis, se da Marinha foram a tradição. 

No teu batismo o augusto nome se consagrara:
Cisne Branco, o mesmo da canção marinheira
Orgulho desta geração que os veleiros amara.

Homenagem do autor à Exmª Srª Vera Lúcia Rabello Freire,
Madrinha do Navio-Veleiro “Cisne Branco” 

DADOS BIOGRÁFICOS DE:JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA
Oficial de Marinha (Reformado) Ex-combatente da II Guerra Mundial.
Brasileiro – Natural do Estado do Ceará.

ATIVIDADES NA VIDA CIVIL

Depois de transferir-se para a inatividade em outubro de 1964, foi convidado pelo então Diretor do Trânsito da Guanabara, Coronel Aviador Américo Vieira Fontenele para sua assessoria, integrando também a tripulação do avião “Esperança” que servia ao Governador da Guanabara, na qualidade de operador de radiocomunicação.

E quando do atentado em Recife com o avião que conduzia o Marechal Artur da Costa e Silva e sua comitiva na campanha presidencial, passou a coordenar o serviço de segurança de vôo, sendo depois nomeado Secretário da Superintendência da Pesca – SUDEPE, e depois chefe da Rede Nacional da Pesca, que dispunha de 16 estações ao longo da costa brasileira.

E por desempenhar esta última função, foi indicado pelo então ministro das Comunicações, comandante Euclides Quandt de Oliveira para integrar um grupo de trabalho de alvo nível para a implantação da EMBRATEL.

Em 1975, deixa definitivamente o serviço público para dedicar-se exclusivamente à Literatura, publicando seis livros, sendo três de poesias, dois romances e um infanto-juvenil, com os títulos: Caprichos que o destino ocultou (romance), Caminhos para a eternidade (poemas), Espere pelo amanhã (romance), ...E ainda florescem lírios no charco! (poemas), Como será o mundo sem o encanto da criança? (infanto-juvenil) e Coquetel de veneno para o brinde à impunidade. Estes três últimos lidos e abençoados pelo Sumo Pontífice JOÃO PAULO II, conforme documento publicado na página 21 do livro de poemas Coquetel de veneno para o brinde à impunidade.

Participou de várias Antologias nacionais e estrangeira.
Membro Acadêmico da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n . 36 – Patrono: VILA LOBOS.

Membro Correspondente da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia de São Paulo.

Membro Acadêmico da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, ocupando a Cadeira n . 42 – Patrono: José de Alencar.

Membro Acadêmico da Academia dos Novos Escritores Paulistas, ocupando a Cadeira n. 16 – Patrono: SILVEIRA BUENO.

Membro Acadêmico da Academia Neolatina e Americana de Artes do Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n. 49 – Patrono: CASTRO ALVES.

Membro Acadêmico da Academia Cearense de Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n. 1 – Patrono: ADÉRSON MAGALHÃES (All Rignt).

Membro Acadêmico da Academia de Ciências e Letras de Maricá – Rio de Janeiro, ocupando a Cadeira n . 11 – Patrono: CARLOS GOMES.

Membro Correspondente da Academia Columinjubense de Letras e Artes – Maranguape (Sítio Columinjuba) – Ceará.

Diploma de Honra ao Mérito no 1º Concurso Nacional de Poesia – 1º lugar – Medalha de Ouro da Academia de Novos Escritores Paulistas (1991)

Diploma e Comenda de Poeta do ano (1991) da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais..

Diploma e Comenda do Mérito Literário da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em 1992.

Diploma e Comenda das “Sete Estrelas” da Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em 1992.

Diploma de Honra ao Mérito da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro – 1º lugar no Concurso de Poesia Publicada, em 1992.

Comenda de Escritor do Ano da Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro, em 1993.

Diploma de Honra ao Mérito, Medalha e prêmio em valor, por obter o 1º lugar no concurso “Presidentes Notáveis” promovido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em 1993.

Agraciado com a Comenda GRÃ-CRUZ do Mérito Acadêmico conferido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais.

Diploma e Medalha de Magnífico Escritor, conferido pela Academia Internacional de Ciências, Letras, Artes e Filosofia do Rio de Janeiro, em 1999

Eleito Príncipe dos Escritores Brasileiros pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, com 128.010 votos, em 2001.

Diploma de Honra ao Mérito no 1º Festival de Poesia falada, promovido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, com a poesia: “Dia da Criança”, em 2001.

Eleito Magnífico Poeta Clássico Nacional pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais, em concurso realizado em 2002, com 805.116 votos.

Eleito Príncipe da Poesia Brasileira pela Academia de Letras, Ciências e Artes de São Lourenço – ALECI Minas Gerais, em concurso realizado em 2002, com 591.600 votos

Diploma, Troféu e Medalha no XIII Concurso Internacional de Obras Publicadas, obtendo o 1º lugar com o livro-romance: Caprichos que o destino ocultou, em 2003, conferido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – ALECI – Minas Gerais.

Diploma de Honra ao Mérito e Medalha por ter obtido o 1º lugar no XIV concurso na categoria Livro Infantil (nacional) com o livro infanto-juvenil “Como será o mundo sem o encanto da criança”?, em 2004, conferido pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – ALECI – Minas Gerais

Diploma da Medalha Imperatriz Dona Amélia Duquesa de Bragança, pela elevada contribuição nos campos das Letras, da Cultura e da Fraternidade Universal, fornecido pela Academia de Ciências e Letras de Maricá.

Diploma e Medalha do Mérito Tamandaré.

Diploma e Medalha da Vitória, da Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, Seção do Rio de Janeiro.

Diploma e Medalha do Cinqüentenário do Término da II Guerra Mundial, conferido pela Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, Seção do Rio de Janeiro.

Diploma de sócio Benemérito do Clube de Oficiais da Reserva e Reformados da Marinha.

Diploma de sócio Benemérito Distinto do Clube de Oficiais da Reserva e Reformados da Marinha.

Diploma e Medalha do Mérito Tiradentes, conferido pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, pela publicação do poema Tiradentes - o Protomártir da Independência.

Diploma de Serviços Relevantes prestados à comunidade, conferido pela Scuderie Detetive Le Cocq do Rio de Janeiro, da qual foi Diretor de Relações Públicas, Vice-Presidente, Redator e Presidente.

Diploma de Anuário de Escritores do ano 2001, conferido pela Litteris Editora, pela publicação do poema Reforma inglória, ao invés de agrária.

Diploma de Anuário de Escritores do ano 2002, conferido pela Litteris Editora,

Certificado de participação no VII Concurso Nacional de Poesia “Menotti Del Picchia”, em 2000.

Atualmente exerce as funções de redator e revisor dos veículos de comunicação da Associação dos Suboficiais e Sargentos da Marinha – ASSM e do Clube de Oficiais da Reserva e Reformados da Marinha – CORRM

De parceria com o insigne e ilustre Maestro RONALDO ESTEVES CAMMAROTA, ex-maestro da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, compôs o Hino do CORRM, da Aviação Naval e do Hino ao Veleiro “Cisne Branco”. E de parceira com o 2°-SG-FN (MU) Djalma Tinoco, compôs o Hino da Força Naval do Nordeste, sugestão e desafio do Vice-Almirante (IM) (Refº) Estanislau Façanha Sobrinho.

Também, com parceria do saudoso Acadêmico Ayrton Perlingeiro, compôs o Hino da Academia de Ciências e Letras de Marica.

Tem cerca de quarenta composições musicais com outras parcerias, além de vários artigos e crônicas, assim como centenas de pensamentos, trabalhos que constarão de seu próximo livro de poemas: “No toque das taças o brinde à impunidade e à corrupção”
* * * * *
Observação: Todos os livros de sua autoria, sem exceção, nenhum foi vendido, mas ofertados às autoridades, familiares e amigos (cerca de 9000 exemplares, alguns já esgotados e outros também prestes a se esgotarem)

Rio de Janeiro – RJ, 2 de dezembro de 2004.

Nota: Em concurso nacional realizado pela Academia de Letras e Ciências de São Lourenço, em outubro de 2005, em que concorreu com o trabalho intitulado: "Poema à Mestra", conquistou o 1º lugar, recebendo Diploma e Medalha de Ouro.

Em 26 de novembro de 2005, a Academia de Letras e Ciências de São Lourenço – Minas Gerais – ALECI-SL-MG, conferiu-lhe Título e Diploma de Comendador do Mérito Humanístico, registrado no Livro Especial n. 02, sob o nº 299, conforme deliberação da Diretoria da ALECI-SL-MG.

José Augusto de Oliveira 

A finalidade do livro do autor é demonstrar sua revolta pela corrupção dos poderes da república, já com as vísceras necrosadas à mostra, mas cuja impunidade anima os polítcos à prática de todas as modalidades de crimes contra a nação, nos envergonhando perante o mundo. 

JUSTIFICATIVA PARA A EDIÇÃO DESTE 7º LIVRO

Desde que fui matriculado no curso primário na década de 1930, quando no simples curso primário de então se aprendia, além do ensinamento básico, como ser verdadeiro patriota, e uma única professora lecionava todas as matérias relativas a cada período, ou seja, do 1º ao 4º ano.

Além das matérias curriculares, todos os hinos patrióticos também eram ensinados religiosamente. Mas, na atualidade, sequer o Hino Nacional Brasileiro e o Hino à Bandeira são ensinados e muito menos cantados nos estabelecimentos de ensino públicos. Conseqüentemente o desconhecimento total do sentimento de brasilidade.

Aprendia-se que o Presidente da República era maior autoridade do país; e os poderes da República eram integrados por homens íntegros e capacitados, o mesmo acontecendo com os integrantes das Forças Armadas, principalmente em se tratando de oficiais, cujo prestígio constituía o maior orgulho em ser militar.

Sendo o Presidente da República o Chefe Supremo das Forças Armadas, e se ele próprio não reconhece o valor de quem garante a soberania nacional, sua representação tornar-se nula pela própria sociedade, de onde procedem todos os que integram não somente as Forças Singulares, mas todos os demais segmentos dessa mesma sociedade, da verdadeira e da de consumo.

Democracia, liberdade e imunidade, termos da Carta Magna, todavia, às vezes se tornam palavras perversas, quando em seu nome se cometem injustiças, arbítrios e outros atos condenáveis, resultando, portanto, a impunidade que é o convite para a corrupção permanente e outros crimes abomináveis, como o seqüestro, o contrabando o tráfico de armas e de drogas, e até a falsificação da nossa moeda.

Foi por afirmar no juramento à Bandeira defendê-la, mesmo com o sacrifício da própria vida, que hoje me repudia saber que integrantes dos três poderes da República, prefeitos e tan tos outros políticos se envolvem em falcatruas, leiloando a própria honra nos pregões, e por preço vil.

Felizmente, se destacam dentro dos referidos poderes homens íntegros e honestos, mas que infelizmente podem ser contaminados pela simples convivência com os que não cumpre com seus deveres e praticam os mais sórdidos comprometimentos, pois um só fruto podre pode contaminar os que estiverem a seu redor.

...E se no próprio lodaçal podem vicejar e florescer o lírio com toda a sua pureza, também pode ser possível que do mar de lama e do vulcão de escórias que atemorizam a nação brasileira, possa um dia renascer desse lodaçal e das larvas do vulcão a esperança de se ouvir repetido o brado de libertação da Pátria que nasceu sob a égide da Cruz.

José Augusto de Oliveira, o poeta da Marinha na expressão do notável escritor marinheiro LUIZ GONZAGA CAMELO, autor do seu principal livro: “Minha Rota”, onde se refere sobre este aprendiz de escritor e da poesia com a qualificação de: o “Poeta da Marinha”, como também se referia o saudoso e sempre Senador Benjamim Farah.


Aroldo Historiador

22 a 25 de maio de 2019

JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA: O PRÍNCIPE DOS ESCRITORES BRASILEIROS 4


JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA: O PRÍNCIPE DOS ESCRITORES BRASILEIROS 4

Poemas

A LIRIAL CANDURA DAS SENHORAS DA TERCEIRA IDADE

A MARINHA PRESENTE EM TODO O UNIVERSO

A morte de Roberto Marinho enlutou o mundo

A MORTE DO PAPA ENLUTOU O MUNDO

À MOSTRA AS VÍSCERAS NECROSADAS DOS PODERES

Do Rumo ao Mar ao infinito vôo para a eternidade

FLOR DO MAL AO INVÉS DE FLOR DE LIS

Os excluídos ou párias

Os hediondos crimes

Para que serve um almirante

Parceria com DEUS

Pátria agonizante

Pedestal vazio

Pela Liberdade a propria vida

Perfeito manequim

Poema a Fragata Bosisio

Poema à Mestra

Poema ao Almirante

Poema ao Santo Papa

Poema para a deidade triste

Poeta, simplesmente

Porteiro - O anjo da guarda

Prece marinheira

Professora

PROSTITUTA

Quando o bronze vale

Divinal poesia para angelical

Odisséia das Marinhas

Os abutres da Pátria

Quando o gigante despertar

QUÃO DIVINA É A SANTA

QUEM SOU EU

Rev.mortos 2ªGuerra-96

Selvageria na capital

Ser marinheiro

Sete de Setembro

Sorriso x extrema-unçao

Tamandaré - 1994

Tamandaré - 1995

Tamandaré - da Marinha o Patrono

TERÁS TU O PRIVILÉGIO

Toque de silencio

Trib.2ª Guerra-1995

Tributo à ASSM-1997

Tributo à Maria Japona

Tributo à Marinha

TRIBUTO À MEMÓRIA DO ALMIRANTE

Tributo Alm.Alexandrino

Tributo ao Alm. Tamandaré

Raça negra

Reminiscencias marinheiras

Ressurreição da Aviação Naval

RESSURREIÇÃO TRIUNFAL

Retrato 3x4#

Nossa Bandeira - Símbolo da Fé e da Esperança1

Gari - o servidor que embeleza as ruas

500 anos de Brasil sem suas riquezas

A beleza de seus cabelos soltos

A divindade que fascinou a minha alma de poeta

A espada, a pena e a cruz

A indiferença pelo flagelo da fome

A outra santa de minha devoção

A poesia imortaliza o genio - Tom Jobim

Acabou-se o meu brinquedo

Acad. Marica - Vergel de DEUS

Acad.Marica - ode aos 20 anos

Adeus à poesia

Adeus às ilusões

Almirantado da gola

Almirante Alexandrino - Patrono da ASSM

Asas e glórias para a AviaçãoNaval

Bat.Naval Riachuelo 1994

Bodas de Ouro

Brado sem eco dos sem-terra

BRASIL- a um passo do abismo

Brinquedo do Destino

CAF - Vergel da Marinha

Caminhos para a eternidade

Crimes habituais que ferem os brios nacionais

D E U S

Da Marinha o CAFRM é o ramalhete

DE LUTO PERMANENTE O EXÉRCITO

DE SAUDADE UM ANO DO ALMIRANTE

Desagravo à Marinha do Brasil

Despedida de permanente saudade

DESPEDIDA E SAUDADE

Dia da Criança

Dia da Vitoria - 1996

Dia da Vitória da 2ª Guerra Mundial

Dia Mundial da Vitória

Dia Nacional do abraço

Epicédio Homenagem

Exaltaçao à Vitoria

Clube Subt. SGs Exercito

Como será o mundo sem o encanto da criança

CPI

Criança pobre - mártir da fome

Criança sem esperança

Imagem de Mãe

Infancia prostituída - nação combalida

Luto nacional por chefe naval

MÃE

Mãe - Consagração da vida

Mãe - Poesia de DEUS

Manequim de gesso

Mar - Túmulo e Altar de heróis

Marinha - seu Patrono e suas glórias

Memoravel Dia da Vitória

MINHA CRUZ DE ROSAS

MINHA PRIMEIRA MESTRA

Monumento nacional à impunidade

MORADORES DE RUA

Morre-se- de amor ou por amor se morre

Na Catedral dos Sonhos o seu altar

No toque das taças do CAF

No toque de silêncio no Panteão

FRAUDES E CORRUPÇÃO

Gotas de lagrimas

Grat. - memoria Marinha seus herois

Gratidão Memória da Marinha

O beijo que escraviza

O fiel retrato da beleza

O mar como sepultura

O Pretenso Poeta e Sua Musa

O sangue dos heróis - preço da liberdade

Ode ao chefe dos quilombos de Palamares

10050AU5001A

Ode ao Patrono da Marinha

Tributo ao Almirante Carvalhal

Tributo ao Almirante Paulo Bosísio

Tributo ao cruzador Tamandaré

Tudo por seu gesto de ternura

VINGANÇA DO DESTINO

Virgem Mãe Santíssima

A LIRIAL CANDURA DAS SENHORAS DA TERCEIRA IDADE
                                                                     José Augusto de Oliveira

Qual irrequieta borboleta que nos vales voa
São as jovens Senhoras da terceira idade
- Cujo vôo na quietude nem sequer ressoa,
Lembrando com saudade da sua mocidade.

Ontem, no fulgor da trepidante juventude
E já esquecida então de sua frágil infância,
Na sua visão pouco importa a inconstância
Se agora envelhecer será  sua maior virtude.

Indefinidas já não são mais suas esperanças
Ao se ver as importunas gelhas em suas faces
- Marcas indeléveis das frágeis lembranças,
E para as quais agora não há mais disfarces.

Mas não seja tormento o que lhes restar de vida
- Pois se a matéria é da alma apenas a moldura,
Que se preserve até na mais descrente criatura
A graça de não deixar a alma ser exaurida.

Na memorável noite em que pude conhecê-las
- Tal qual virgens, que mesmo sem grinalda e véu,
Cingia-lhes a fronte o diadema de estrelas
E espargia DEUS sobre elas as bênçãos do céu.

A lirial candura das senhoras da terceira idade
Em tudo se assemelha dos Arcanjos a inocência
Merecendo, portanto, a poesia como reverência,
Que este aprendiz de poeta oferece às deidades.

Fi-las o meu ramalhete tecido com flores vivas
Representando o lírio o gênio original: IARACI...
E por serem as outras flores também expressivas,
A DEUS, esse ramalhete com amor Lhe ofereci.

Mas, na minha Catedral dos Sonhos foi coroada
Como Padroeira: Mery-Clô, das flores a rainha...
E que agora em busca da perfeição caminha
Para que toda a nossa afeição lhe seja devotada.

              Salve o dia 5 de agosto de 2005!

(Homenagem do autor à Primeira Diretoria eleita)


 A MARINHA PRESENTE EM TODO O UNIVERSO
                                                                            José Augusto de Oliveira

A Marinha está presente em todo o Universo:
No mar, com suas belonaves em vigilância,
E se exigido, se exausta sem menor relutância
Para que os mares sejam a senda do progresso.

No espaço, com a sua vetusta aviação naval
Irmana-se com a novel Força Aérea Brasileira;
Fraternais Águias de cuja missão rotineira
Alçam aos céus da Pátria a Bandeira Nacional.

Em terra, com a elite dos Fuzileiros Navais,
Ombreia-se com o nosso Exército glorioso
De Caxias, a exemplo de Tamandaré e Barroso,
Da Marinha os vultos para sempre imortais.

A bravura da Batalha Naval do Riachuelo
Ampliou-se nas últimas Guerras Mundiais.
Marinhas de Guerra e Mercante deram mais
E pela Pátria se excederam com desvelo.

As glórias da Pátria aos céus se elevem então
Nas asas da quase nonagenária Aviação Naval,
Pois se no passado tivera o domínio espacial,
No presente são modelos os azes da evolução.

Honras e glórias à memória de Alexandrino,
Que elevou a Marinha ao criar a Aviação Naval.
E do Rumo ao Mar e com as asas de seu ideal,
Deixou seu nome na história como o Paladino.

Nos céus, na terra, além do mar com o mesmo afã,
No seu Universo buscando a perfeição caminha
A esperança, o sacrossanto símbolo da Marinha,
Em prol da soberania do Brasil – hoje e amanhã.

Toda a Pátria espera o brado da ressurreição
No toque de alvorada das Forças Armadas,
Para vê-las com suas glórias reconquistadas
E a liberdade assegurada sem submissão.

 1916 – Salve o dia 23 de agosto de 2002!

      (Homenagem do autor à vetusta Força Aeronaval e à memória
                       do Almirante Alexandrino Faria de Alencar)

A MORTE DE ROBERTO MARINHO ENLUTOU O MUNDO
José Augusto de Oliveira


A morte do vetusto jornalista Roberto Marinho
Cobriu de pesaroso luto a própria Natureza...
E enquanto o Rio demonstrava seu carinho,
O céu em festa recebia o gênio da grandeza.

Milhões de estrelas no céu se acenderam
E o turbilhão de arcanjos da corte celestial
Saudavam o imortal, pois em sua vida terreal
Fora o exemplo para os que o conheceram

As dimensões de seu imenso império cultural
Em tudo se assemelham à sua generosidade.
Portanto, sua existência fora sempre triunfal,
Aureolada de honradez desde a sua mocidade.

Devotado ao jornalismo, que era o seu fanal,
Jamais elevou-se no pedestal da grandeza.
E fez da humildade a sua mais nobre realeza
Pela sua liderança com sentimento paternal..

Suas ações foram nobres, sublimes seus ideais
Conquistando seu império somente com o labor,
Para que nesse universo todos fossem iguais:
Do humilde servidor ao mais antigo diretor.

A sua simplicidade, mesmo sendo jornalista
O fazia respeitado pelos próprios inimigos.
E pela lealdade de seus verdadeiros amigos
Seu destino sempre fora ser audaz e realista.

Eterna seja a memória do imortal jornalista
Pelo legado que para a nossa Pátria ele criou.
E por ter sido em vida o destemido idealista,
Para futuras gerações seu império ele deixou.

E se sua morte não será o fim de sua história
Também na orfandade não ficará a cultura,
Porque somente sua matéria está na sepultura...
Mas seus herdeiros hão de ampliar sua memória.
   
(Homenagem do autor, seu admirador menor, pelas suas excelsas virtudes
e singulares qualidades intelectuais)



A MORTE DO PAPA ENLUTOU O MUNDO, MAS
SE ENGALANOU O CÉU PARA RECEBÊ-LO
                                                                  José Augusto de Oliveira

Se a morte do Papa enluta para sempre o Mundo;
Todavia, engalanou-se o Céu para recebê-lo.
E se DEUS, em Seu Reino, mais cedo quis vê-lo
Que se cubra a Terra com o luto mais profundo.

João Paulo II que recebeu o nome de João de DEUS
- Quando de sua feliz chegada ao Rio de Janeiro,
Declarou ser Carioca, portanto, também brasileiro...
Para gáudio e orgulho de todos os filhos seus.

Foi o primeiro Chefe da Igreja a sair do Vaticano
E aceitar sem restrições todas as demais religiões,
Sendo considerado da Cristandade o decano...
Respeitado e admirado por todas as nações.

Seu exemplo de vida nômade e de humildade 
Deu-lhe a dimensão exata de sua existência,
Fazendo o mundo acreditar na sua santidade...
E até dos incrédulos merecesse a reverência.

João Paulo Segundo - de DEUS representante,
Se fez peregrino para exaltar de Cristo a Fé;
E sua morte deixa o Mundo neste instante
Voltado para suas exéquias na Santa Sé.

Que a morte do Santo Papa seja a redenção
- Se para o Mundo fora o símbolo da Paz
E em sua memória não se veja nunca mais
A injustiça social ser da pobreza a escravidão.

Se Jesus morreu para o bem da humanidade,
O Papa João Paulo também seguiu o exemplo
Para que então se pusesse fim à desigualdade...
Que seja o céu agora o seu sagrado Templo!

Em sua memória se exauste o Mundo em oração
E que doravante seja praticada a fraternidade...
Afim de que se conheça uma única sociedade
De pobres e de ricos formando um só coração.

                                 Rio de Janeiro – RJ, 3 de abril de 2005

                  (Homenagem do autor ao Santo Papa JOÃO PAULO II)


AS VÍSCERAS NECROSADAS DOS PODERES

                                                    José Augusto de Oliveira

À mostra as vísceras necrosadas dos poderes
Maculando a imagem da soberania nacional,
Pois os que fogem ao cumprimento dos deveres
Leiloam a própria honra em troca do vil metal.

Protegidos pela imunidade e a impunidade,
A mesma justiça a sentença é que proclama
- Chaga que não se lava no mesmo mar de lama
Para que seja mais vergonhosa a iniqüidade.

Esta Pátria que já fora palco da escravidão,
Hoje é cenário em que a mesma casta imunda
Se apraz na prática sistemática da corrupção
Sem temer o espectro da infâmia oriunda.

Pouco lhe importa mergulhar no mar de lama,
Desde que se amealhe em bancos fora do país
A fortuna que com sua condição não condiz,
Mas confiante de que da justiça terão alfama

Vergonhosa ação que a nossa honra esmaga
E somente de DEUS poderá haver justiça,
Pois se os poderes são a mais aberta chaga
Haverá de prosperar a desonra que mais viça.

Também perversa é a maldade com os idosos
Que agonizam nas imensas filas do INSS...
Sofrida gente que no restar de vida padece,
Sem que haja punição para os poderosos.

Com as iniqüidades pelos poderes praticadas
Nossa Pátria se isola nos porões do submundo.
E com suas forças singulares já estioladas,
Só lhe resta a maldição pelo seu labéu profundo.

Tarje-se de permanente luto a nossa Bandeira
Pela vergonhosa prática da nefasta corrupção,
Cuja impunidade mais encoraja à nefanda ação
Dos que se aprazem com a desonra costumeira.

DO RUMO AO MAR AO INFINITO VÔO PARA A ETERNIDADE

                                                                           

                                                                               José Augusto de Oliveira


Nesta data, no ano de mil novecentos e sete

Nascia esta hoje nonagenária Associação
Que tivera o reconhecimento e a proteção
Cuja gratidão no bronze agora se reflete.

Nascia então a primeira entidade de classe
Congregando da Marinha os graduados...
Para que no futuro então se reverenciasse
Quantos pela nossa causa foram empenhados.

E do Almirante Alexandrino, nosso Patrono,
- Sua memória que por DEUS foi glorificada,
Ficará também no bronze por nós perpetuada
Ao ser-lhe erigido ainda que singelo trono.

É exíguo apenas o espaço físico que lhe coube...
Mas sua lembrança nos corações será eterna
Como o seu lema Rumo Ao Mar, que ele soube
Praticar para exalçar sua missão fraterna

E se é no coração que mais viça sua memória,
Que enfim seu infinito vôo para a eternidade
Tenha sido para mais elevar sua notoriedade...
Porque ainda em vida conquistara a glória.

Almirante ALEXANDRINO FARIA DE ALENCAR,
A nossa Associação mais se integra à Marinha
Nesta data em que se exalça como o teu altar,
Ao reconquistar a crença que buscando vinha.

Cada coração marinheiro se fez teu sacrário,
Se fizeste da Marinha o teu sagrado templo
Em que buscamos em teu nobre exemplo
O mesmo rumo verdadeiro para o labor diário.

Do Rumo ao Mar ao infinito vôo para a eternidade
Somente de glórias se constituiu a tua história
Em que o seu prefácio se resume na saudade,
Ficando para a nossa Entidade a tua memória.

                            Salve o dia 29 de dezembro de 1997.


Homenagem do autor e da Associação dos Suboficiais e Sargentos  da Marinha         a seu Patrono e Protetor – ALMIRANTE ALEXANDRINO FARIA DE ALENCAR.



FLOR DO MAL AO INVÉS DE FLOR DE LIS
                                      José Augusto de Oliveira

Eu que julguei fosses tu a singela flor de Lis
- Por tuas mitomanias aplicadas com maestria,
Felizmente tua máscara bem mais cedo cairia
E eu, mesmo enganado, quisera ver-te ser feliz.

Sequer pensaste que a mentira é a flor do mal
E que a verdade cedo ou tarde sempre aparece.
Agora, nem mesmo compaixão não se oferece
A quem se deixou ser comparada com o chacal.

E eu que pensara como verdadeira filha tê-la
- Envergonhado, todavia sem querer julgá-la,
Desejo que o seu destino possa modificá-la
E como a flor de Lis ainda possamos vê-la!

Pelo bem que eu te quis, meu coração perdoa...
E mesmo amargurado de ti tenho compaixão.
E ainda que nunca cicatrize a tua ingratidão,
O desejo de vingança agora somente esboroa.

Faze tu mesma um exame de tua consciência
E ficarás sabendo que não foste injustiçada,
Pois de há muito estavas sendo observada...
Portanto, avaliada tua constante ausência.

Maior castigo foi para quem muito te amou
E por ti daria a própria vida se preciso fosse...
Mas a taça de fel foi então o que me trouxe
A tua indiferença, que a ti também castigou.

OS EXCLUÍDOS OU PÁRIAS DA SOCIEDADE?
                                                            José Augusto de Oliveira

Clama aos céus justiça a perversa iniqüidade,
Qual seja a mais torpe e sórdida perversidade:
O extermínio de seres humanos miseráveis
Que sem teto dormem no chão e ao relento...
- Portanto sem abrigo e da vida já descrentes,
Famintos, maltrapilhos e da sorte excluídos
Agonia letal por já estarem enfraquecidos,
Condenados à morte por faltar-lhes alimento.

É no chão que lhes serve de improvisado leito
- Onde buscam o descanso para o arfante peito,
                         Que a morte os espreita na calada da noite
Para a cruel matança, cuja torpe crueldade
É a vergonha que à nossa honra esmaga
Por se constituir a mais necrosada chaga
Que o mundo civilizado já tem conhecimento
E condena essa tão perversa desumanidade.

Seres humanos pela fome à morte condenados
Enquanto os poderes vêem, de braços cruzados,
O desenvolver da cena sem que haja punição...
Talvez porque estão entorpecidos pelo poder.
Portanto, vendo-se onde a honra cambaleia,
Pois enquanto muitos não têm sequer a ceia
Os poderes desfrutam da mais completa orgia
Sem que nenhum deles cumpra o seu dever.

Se a maldita escravidão outrora fora perversa,
Todavia mais tarde a Liberdade seria reversa...
Mas nas senzalas o escravo não morria de fome
E nem todos os senhores eram assim tão cruéis
E os escravos punidos com castigos corporais
- Como se fossem eles os mais temíveis animais.
Mesmo castigados às vezes havia clemência,
Até mesmo para aqueles que fossem infiéis

O que está acontecendo nas grandes cidades
É por demais infame para a nossa sociedade
Já desacreditada por seus hediondos crimes,
De cuja impunidade resultou a corrupção...
Vergonhosa chaga que resulta o mar de lama
Que para os criminosos é o seu seguro alfama
E que mais se avulta pela total impunidade,
Se dos poderes têm a complacente proteção.

E se DEUS que tudo sabe e vê  mas não os castiga,
É para que a maldição um dia também os persiga
E sejam do abutre a mais fidelíssima semelhança,
Pois já sendo vermes sejam ainda mais abjetos.
E quando no julgamento de DEUS no juízo final
Recebam a justa e merecida condenação fatal
De voltarem à vida e viverem com os excluídos...
                         Mas que deles sejam os seus próprios dejetos


OS HEDIONDOS CRIMES DOS PODEROSOS
                                         José Augusto de Oliveira

Há muito os hediondos crimes dos poderosos
Clamam por justiça, ainda que esta não exista
Para o não afortunado, que por mais que insista
Jamais terá a seu favor os votos vitoriosos.

Parece que a justiça é movida pelo vil metal!...
Portanto, do infeliz a sua total descrença.
E ainda que lhe seja favorável a sentença
Nem sempre pode ser de maneira imparcial.

A justiça até pode justificar sua existência,
Mas na lei dos homens prevalece o prestígio.
E sempre  que com os poderosos há litígio,
Para eles, da justiça, é sempre a benevolência.

Quisera que a justiça fosse realmente cega
Para que se limitassem os tantos conflitos!
Talvez então os fracos não vivessem aflitos
E os poderosos não insistissem na refrega.


“PARA QUE SERVE UM ALMIRANTE”?
                        (RESPOSTA-DESAGRAVO)
                                                          José Augusto de Oliveira

Serve para defender da Pátria a soberania,
Conquista que nos mares seria consolidada
Nas lutas em que a Liberdade fora conquistada
Com a honra dos que amam a Pátria com ufania.

Serve para imortalizar as glórias da Marinha,
Que também com os apedeutas é indulgente
Na exata dimensão do Mar e de sua gente
Afeita à guerra, mas buscando a Paz caminha.

Serve para exaustar-se no exemplo de civismo;
Da Marinha, o baluarte de suas forças vivas,
Contestando com ações nobres e decisivas
A quantos se prestam ao culto do servilismo.

Vai onde a Pátria ordena, cuja missão itinerante
Exige também da família o mesmo sacrifício...
Sem distinção, para cumprir o dever de ofício,
Desde o aprendiz marinheiro, até o almirante.


(Poema em desagravo ao Almirantado e à Marinha)

PARCERIA COM DEUS
                         José Augusto de Oliveira

Tal qual Jesus, também nasci em igual pobreza
E de aventuras tem sido toda a minha existência.
Todavia, jamais minha vida seria de indolência,
Embora grande parte fora mesmo de incerteza.

A minha infância, desde a idade dos oito anos,
Foi absorvida no trabalho pesado quanto rude;
Conseqüentemente, então também não pude
Prosseguir nos estudos... e mais desenganos.

Felizmente, concluíra bem o curso primário
- Que exigiu sacrifício e igual perseverança,
O necessário para alcançar mais segurança
E modificar da vida seu duvidoso itinerário.

A mão da Providência conduziu-me à Marinha:
Escola de Aprendizes Marinheiros do Ceará,
Quando senti que o meu destino seria o mar...
E talvez tenha sido mesmo a sorte minha.

Assim, recuperei da vida o tempo perdido
Porque em DEUS jamais perdi a crença...
E haveria enfim de receber a recompensa. 
Portanto, a Ele sou eternamente agradecido.

A parceria com DEUS foi a minha salvação.
Sofri na infância e a mocidade foi trepidante
Porque a vida do marinheiro é itinerante...
Mas a velhice foi reservada para a gratidão.


PÁTRIA AGONIZANTE

                                 José Augusto de Oliveira



  DEUS, Senhor meu DEUS, que Pátria é esta


  Que sua infância sobrevive da prostituição...

Miséria resultante da perversa corrupção,


Se outra alternativa de vida não lhe resta!


Que pátria é esta em que a saúde, a educação
E a segurança não são asseguradas à sua gente;
Verdadeira legião que se afigura indigente
Porque não se cumpre a inóxia Constituição!

Que pátria é esta que se vê sua gente morrer
De inanição nas extensas filas de hospitais,
Se a Constituição assegura que somos iguais!...
Mas, os poderes se aprazem em vê-la sofrer.

Que pátria é esta que os gêneros dos celeiros
São desviados para se forçar as importações
E garantir maiores lucros à elite de ladrões?...
Enquanto a pobreza agoniza em pardieiros!

Que pátria é esta que a juventude se escraviza
Aos vícios por faltar-lhe emprego e assistência,
Se dos poderes já se fez notória a total falência;
Razão por que a Pátria de há muito agoniza!

Que pátria é esta que considera a sua velhice
Como se da sociedade fosse apenas a escória!?
Portanto a maldição de DEUS há de ser notória
Até que a vergonha seja a virtude que mais vice!

Que pátria é esta em que dos seus poderes
São os autores dos mais hediondos crimes;
E de notórios bandidos perfeitos fac-símiles
Envergonhando os que cumprem seus deveres?!

Que pátria é esta que dispondo em seu chão
Espaço para mais de trinta grandes nações,
Sua gente miserável se amontoa em lixões?!...
Portanto, vergonhoso vê-la na flagelação.

Que pátria é esta cuja moeda é desvalorizada
Para elevar o dólar, pois na perversa conversão
Enseja as negociatas e também a corrupção...
E a impunidade nas transações é assegurada!

Que pátria é esta cujas três Forças Armadas
Foram discriminadas pelo poder central
Faltando-lhes recursos até para o trivial,
Se suas parcas verbas vêm sendo cortadas!

Quem mais garantiu desta Pátria a soberania
Senão as Forças Singulares tão sacrificadas!
Hoje, ao vê-las pelo poder central sucateadas,
Deixa a Pátria agonizante pela vil neofobia.

Voltem as três armas a ter seus ministérios,
Se rebaixadas foram à escala de comandos
Para que a prática sistemática de desmandos
Fosse ainda mais favorável aos vitupérios.

Que pátria é esta em que os ex-combatentes
- Mesmo os mutilados, são discriminados?...
E muitos deixaram os seus lares enlutados
Para assegurar bem-estar aos sobreviventes!

Que pátria é esta que a força do poder do mal
É assegurada pelo tráfico e o contrabando,
Que de posse de armas modernas, o comando
É assegurado com a perversidade mais brutal.

Então, qual pátria já não estaria agonizante
Se atormentada por tantas iniqüidades!...
E seus poderes fossem de iguais nulidades
E a sociedade de consumo também farsante!

Infância, juventude e velhice abandonadas,
Que resta para a formação de uma sociedade
Em que se respeite o direito de igualdade,
Se a Constituição e outras leis são ignoradas?

Esta mesma Constituição por vezes alterada
Para garantir interesses de legisladores,
Premiaria, com ônus ao tesouro, os traidores
Cuja honra fora então por preço vil leiloada.

Maldita seja a traição de maus parlamentares!
Mas não esmoreça a Pátria nessa luta insana
Se nos encoraja ver a nossa Pátria soberana
Pelo exemplo de renúncia audaz dos militares.

Ainda ver-se-á repetirem-se os mesmos brados
De ressurreição desta Nação... sempre vitoriosa,
Em que a participação dos militares foi valiosa...
Portanto,  por justiça voltem a ser considerados.

Terra, Céu e Mar no Pavilhão representados
                             Em destaque a legenda Ordem e Progresso;
E o firmamento representando no Universo
A tua grandeza, talvez nos faz mais cobiçados.

Abençoado seja então por DEUS o nosso chão,
Nosso céu, nossas matas e os infinitos mares
Que se transformam em cadeias de altares
Para exaltar por nossa Pátria amor e devoção.

Que a impunidade deixe de ser a maldição!
Exaustemo-nos em preces sem esmorecer
E nossa Pátria poderosa e feliz há de ser,
Desde que para os criminosos haja punição.

Taças em brindes à justiça sejam erguidas
Para encorajá-la a cumprir sua árdua missão...
E condenar também o próprio chefe da nação
Pelas muitas injustiças por ele já cometidas.

Sacrossanto e excelso Pavilhão Nacional,
Não sejas desfraldado em tíbios ambientes
De vilões, de traidores e de subservientes.
Para que desta Pátria sejas sempre o fanal!


PEDESTAL VAZIO

               José Augusto de Oliveira

                   O pedestal que fora de minha musa está vazio
                   Como vazia há de ficar também a minha vida...
                   Todavia,  jamais haverá de ser esquecida
                   Quem vai deixar o meu viver sombrio

                   E esse pedestal era o meu próprio coração,
                   Que por ser olvidado se declara vencido
                   Por não suportar o que já tem sofrido...
                   Talvez sendo mais cruciante a ingratidão.

                   Dar-lhe-ia, se exigido, até tudo de mim
                   Para ver em seu semblante o sorriso.
                   Entretanto, agora, esquecê-la é preciso,
                   Vendo a última ilusão chegar ao fim.

                   Não haverá escolha para outra musa
                   E nem deixarei  de ser seu amigo...
                   Mas essa  mágoa há de ficar comigo
                   Por saber que foi cruel a sua recusa.


PELA LIBERDADE... A PRÓPRIA VIDA

                                      José Augusto de Oliveira



Ao serem tingidos de sangue os nossos mares

- Em covardes ataques a indefesos navios,

Aceitou a Pátria do inimigo os desafios

Combatendo-o os nossos bravos militares.

Nos mesmos mares a Marinha se fez presente...
E a FEB iria lutar em solos estrangeiros;
Combatia-se o inimigo tirano e prepotente
Com a bravura de soldados e marinheiros.

Glórias para a valorosa Marinha Mercante,
Que se fazia ao mar sem escolta armada
- Não temendo nem sequer a fatal cilada,
Se sua presença nos mares era relevante.

E a FAB, que desafiava os intensos nevoeiros
- Da Pátria mais alto elevando sua soberania,
(Tal qual o fizeram soldados e marinheiros,)
Sua legenda “Senta a Pua” na memória ficaria.

A vitória conquistada pelos ex-combatentes
Resultou para o Mundo livre plena liberdade.
Todavia, em nossa Pátria, há desigualdade,
E seus heróis se assemelham a indigentes.

Os mutilados... o foram por atos de bravura
Na luta em que sem sempre vence o mais forte;
E às vezes a morte é preferível à tortura...
Mas são “heróis” os que vencem no esporte.

O Dia da Vitória, para nós, será funesto,
Porque se lutamos pelo ideal de liberdade
- Oferecendo à Pátria o vigor da mocidade,
Nem seria preciso fazer-se uso do protesto.

Que o silêncio lembre os que não voltaram,
Sem toque de alvorada no DIA DA VITÓRIA...
Pelo menos eles das injustiças se livraram,
Sem a mágoa de verem que a luta foi inglória.

Salve o dia 8 de maio de 1995 - Dia da Vitória!
(Cinquëntenário da Vitória da II Guerra Mundial)

PERFEITO MANEQUIM, ABSTRATO PARA MIM
                                                                                    José Augusto de Oliveira

O perfeito manequim que se afigura em minha visão,
Mesmo verdadeiro, todavia, é abstrato para mim;
É como se fora um horizonte que não tem fim...
Mas que insisto em vê-lo com toda a devoção.

Não foi obra de escultor, porem da mão de DEUS
Com poder até de escravizar quem o admira,
Pois seria pretensão merecer os encantos seus...
Embora me enfeiticem os seus olhos de safira.

Melhor seria que fosse o mais distante astro
E não pudesse nunca por ninguém ser visto,
Se sabendo de sua existência vê-lo insisto,
Mesmo que não possa lhe seguir o rastro.

Quisera que essa visão fora apenas devaneio
Para não ousar sequer ser seu admirador
- E ter que suportar o suplício do anseio,
Porque seria sacrilégio pensar em amor.

Quando o vejo em seu porte quase divino
Loucuras não faço, e mesmo se as fizesse
Seria para quem bem mais as merece
- Eu mesmo, já condenado pelo destino.

Mas não quero o restar de vida como esmola,
E aceito o castigo de ser escravo do manequim
Cuja indiferença sua meu viver mais estiola...
Porém não quero que seja esse o meu fim.

E na catedral de sonhos deste pretenso poeta,
Ergueria então o altar para o divino manequim
E ser deste mortal mesmo o princípio de seu fim,
Porquanto,  por ser mulher já se fez predileta.

Se a vida se resume na eternidade do momento,
Que importa minha existência seja abreviada,
Desde que você jamais saia do meu pensamento...
Pois tendo o mundo, sem você não teria nada!!!

POEMA À FRAGATA "BOSÍSIO"
                               José Augusto de Oliveira

Qual formosa musa que inspira o mortal vate,
A Fragata "Bosísio" é dos mares a real sereia
Que mesmo nas tormentas do perigo não receia,
Se afinal o seu mister será sempre o combate.

Quem conheceu o vulto cujo nome é o mesmo seu,
Haverá então de para sempre também exaltá-la
E a quem coube a honra de primeiro comandá-la...
Privilégio do qual se orgulha quem a mereceu.

A mesma imponência que altaneira ostenta
É resultante do seu augusto nome de batismo,
Que há de se repetir com supremo ufanismo
Se no mar o desafio acaso seja da tormenta.

De sua geração é a expressão da realeza,
Para quem o mar será a modesta passarela;
E no seu mister sua presença mais se revela
Pelo seu porte singular, natural da realeza.

E já que eu não posso integrar a sua guarnição,
Quisera ser apenas as cicatrizes de ferrugem
Que no seu costado inevitavelmente surgem...
E se removidas, repetir-se-iam com obstinação.

Ao Capitão-de-Mar-e-Guerra Sérgio Lima Duarte
- Primeiro comandante da majestosa fragata,
A Marinha ser-lhe-á eternamente muito grata...
Se dentre tantos outros é o distinto baluarte.

                           * * * * *
  (Homenagem do autor ao Comandante, Oficialidade e
          Guarnição da imponente Fragata "Bosísio")

                       POEMA À MESTRA
                                                      José Augusto de Oliveira

                   Mestra - da criança também mãe na escola,
                   Dedicando-se ao aluno como se fora o filho...
                   Sem jamais temer seja qual for o empecilho
                   Se pelo ensino, se necessário, se estiola.

                   Mestra - divino ser que não se rivaliza
                   Com o outro sublime ser: Mãe, também divina,
                   Porque não sendo mestra com amor ensina
                   Ao filho que o amor a própria vida simboliza.

                   Ser mestra é o sacrifício que por vocação
                   Faz a mulher ser devotada ao magistério,
                   Sem importar-lhe até mesmo o vitupério,
                   Que é para o mestre a sua desvalorização.

Que exemplo nobre é este da frágil mulher
Devotada à família e aos pequenos seres!...
Mesmo que multiplicando os seus afazeres,
Se sabe que é o elevado preço de seu mister.

Mestra, você que pelo ensino se consome,
Receba  de seus alunos uma ingênua prece
Ou mesmo a ingratidão de quem a esquece...
Mas sacrossanto será sempre o seu nome.

Quisera ser criança, mesmo que abandonada...
- Desde que já soubesse que a vida encanta.
Reconheceria então como verdadeira santa
A mulher que pelo ensino é sempre devotada.

                           * * * * *

             Salve o dia 15 de outubro!

         MESTRA -  A MAIS SÁBIA INVENÇÃO DIVINA

POEMA AO ALMIRANTE ALEXANDRINO
                                                              José Augusto de Oliveira

Este cenário bucólico que se engalana em festa,
Tem das catedrais o privilégio do seu poder divino
Por ser da Marinha o sagrado templo de ensino...
E para o qual Alexandrino o seu nome empresta.

No Centro de Instrução Almirante Alexandrino:
- Nome  deste  Chefe Naval - orgulho da Armada,
Seja sua memória para sempre preservada,
Se da modernidade da Marinha fora o paladino.

A nossa já vetusta e reconhecida Associação
- Da qual, por gratidão, seria ele o seu Patrono,
Deu-lhe em sua sede o justo e merecido trono,,,
E na data de seu aniversário a nossa evocação.

O mesmo ideal de Alexandrino aqui se proclama
Para se professar seu lema de: "Rumo ao mar"
Que em vida balizou sua trajetória militar,
Como se de suas glórias fosse agora a chama.

De igual tamanho de sua infinita grandeza
É hoje o Centro que tem seu augusto nome
E onde o marinheiro pela cultura se consome,
Buscando no saber, do futuro, a real certeza.

Quando a gratidão é a  memória do coração,
Nem o tempo apagará a lembrança do passado
Deste vulto histórico pela Marinha consagrado.
Almirante Alexandrino - nossa eterna gratidão!

         *1848                                  +1926

         Salve o dia 12 de outubro de 1999!

(Homenagem do  autor Ao Almirante  Alexandrino Faria De Alencar)

POEMA AO SANTO PADRE JOÃO PAULO II
                                                                                         José Augusto de Oliveira

                           Talvez o mais deslumbrante ato de fé cristã
                           Que o mundo assistiu, foi o do Rio de Janeiro,
                           Fazendo crer que DEUS seja mesmo brasileiro
                           E Sua existência justificando do povo o afã.

                           O Panteão que se fez sacrário para o Universo,
                           É o que exalta a memória do bravo ex-combatente
                           Nacional, mostrando o valor de nossa gente
                           Sempre devotada ao labor para o progresso.
  
                           O Brasil se transformou em templo sagrado
                           E o Rio de Janeiro em seu sacrossanto altar;
                           O Panteão que fora o sacrário a se contemplar,
                           Completou o cenário vivo e ainda abençoado.

                           Que as bênçãos do Santo Padre peregrino
                           Nos afaste das injustiças e de todos os males...
                           E que o Dom EUGÊNIO DE ARAÚJO SALES
                           Seja sempre da família cristã o Pastor divino.

                           Abençoados os que cumprem os Mandamentos
                           E praticam a caridade com amor e humildade
                           - Exemplo que é praticado por Sua Santidade,
                           Defensor resoluto dos santos Sacramentos.

                           A salvação do Mundo se encontra no Vaticano...
                           Se o Sumo Pontífice é de Cristo a Semelhança
                           E da humanidade ainda a única esperança,
                           Sendo da Igreja o mais digníssimo Soberano.

                           Colha o Episcopado do Brasil a farta messe
                           De almas generosas para o celeiro de DEUS
                           - Pois se todos os cristãos são filhos Seus,
                           O perdão poderá ser obtido através da prece.
                          
                           Que as visitas históricas do Papa a este País
                           Sejam então o marco glorioso deste milênio...
                           Graças ao merecimento de Dom Eugênio,
                           Que mais uma vez fez sua gente ficar feliz.

                             Rio de Janeiro - RJ, 5 de outubro de 1997.

                (Singela homenagem do autor ao Papa JOÃO PAULO II  e  ao Cardeal
                Dom EUGÊNIO DE ARAÚJO SALES - Arcebispo do Rio de Janeiro)

POEMA PARA A DEIDADE TRISTE
            José Augusto de Oliveira

Tanto mais me encanta a tua beleza
Se são nobres tuas virtudes sem vaidade,
Que as vejo como se foram da divindade,
Embora em ti haja um misto de tristeza.

O fascínio de teus olhos tem a realeza
E o teu sorriso o poder de conquistar.
Quisera poder livrar-te dessa tibieza
Para ver mais brilho no teu meigo olhar.

Não importa seja por mim a tua indiferença
Se não crês ainda na minha sinceridade;
Mas com devoção será por ti a minha amizade,
Ainda que de ti receba a fatal sentença.

Dá-me o teu olhar, mas, não por piedade,
Ainda que se revele a tua ingratidão...
E quando souberes que te amo de verdade
Terás então também a minha veneração.

POETA, SIMPLESMENTE PREPOSTO DE DEUS
                                                        José Augusto de Oliveira

Poeta, de DEUS simplesmente o Seu preposto,
São eles, portanto, da Poesia os aprendizes
Colorindo a divina Arte com todos os matizes
Para dar-lhe a perfeição do seu bom gosto.

Permitido lhes são os excessos da imaginação,
Mesmo que sendo visão de seus devaneios
Ou apenas consolo para dissimular os anseios
De vingança, quando abatido pela ingratidão.

Ainda que o poeta mereça o virtual atributo,
Deve considerar-se apenas privilegiado
Para no pedestal da humildade ser elevado
E agradecer a DEUS por ser da alma o culto.

Se somente DEUS é o verdadeiro e único Poeta
- E em Seus Mandamentos nos ensinou a amar,
É próprio, mesmo do pretenso poeta... perdoar
Até quem só por vingança seu ódio manifesta.

Ainda que seja eu apenas da Poesia o aprendiz,
Todavia bem reconheço a minha imperfeição;
E se só agora foi eleita a musa pelo coração
Foi pensando que mais ninguém me faria feliz.

Mesmo o pretenso vate que não tem sua Musa
É como se no Universo não houvesse Astros
Resplandecendo no céu seus luminosos rastros
Para que na terra a sombra da noite se reduza.

Então, sem profanar de DEUS a Sua divina Musa
Fi-la também minha e dela sou o seu fiel devoto...
E sua beleza é tanta que contrastar então eu noto
Com a mais brilhante estrela cuja luz se difusa.

DEUS, se Sois Vós o único Poeta do Universo,
Perdoai, Senhor, a pretensão deste mortal vate...
E se todos os demais pecados já me perdoastes,
Hei de exaltar o Vosso Nome em prosa e verso.

PORTEIRO - O ANJO DA GUARDA DAS RESIDÊNCIAS
                                                              José Augusto de Oliveira

Veja no Porteiro o anjo da guarda de seu lar

- Se convive com seus familiares no dia-a-dia,

Merecendo tratamento com a mesma simpatia

Com a qual diligencia para melhor se revelar.


Na sua humildade se conduz com reverência...

Excedendo-se em respeito e amabilidade.

É modesto servidor, mas o amigo de verdade
Que não deixa, jamais, de dar-lhe assistência.

Na escala de trabalho o descanso é limitado
E o serviço noturno exige mais sacrifício...
Entretanto ele até se orgulha do seu ofício,
Que apesar do sacrifício não o deixa fatigado.

Mesmo na sua hora de descanso é prestativo
Não se negando a executar qualquer serviço.
Portanto, é o seu anjo da guarda submisso,
Que merece mais reconhecimento e incentivo.

PRECE MARINHEIRA
                              José Augusto de Oliveira

DEUS, Senhor meu DEUS, Criador do Universo,
Protegei a gloriosa MARINHA DO BRASIL
Que nos mares lutou e venceu o inimigo hostil,
E cujo vigor de sua bravura mais se avulta
No exemplo de civismo que orgulhosa ostenta,
Lembrando os mártires que na luta sangrenta
Se imolaram pela soberania de sua Pátria
Desafiando o perigo que no mar se oculta...

Protegei e inspirai os nossos Chefes Navais
Para bem conduzirem os destinos da Marinha
Que nos mares,  na guerra e na paz, caminha
Desfraldando nos penóis o sagrado Pavilhão,
Agitado e envolvido pelo vento que vagueia
Ou pela brisa enternecida que o galanteia,
Em permanente e sacrossanta reverência,
Por ser o mar dos heróis marujos o panteão.

Nesta ingênua e reverente prece marinheira
Suplico a DEUS que proteja os nossos mares...
E sejam as suas vagas cordilheiras de altares
Que elevem aos céus do marinheiro as preces,
Movidos pela fé, que preserva a disciplina
Na exata dimensão da gola azul que fascina,
Símbolo da Marinha, que amamos com ufania.
MARINHA! A Pátria ainda mais tu engrandeces!

    (Homenagem do autor ao Exm° Sr, Vice-Almirante CARLOS AUGUSTO
      V. SARAIVA RIBEIRO – Comandante-em-Chefe da Esquadra Brasilei-
      ra – Sentinela permanente de nossos mares,  onde o céu se debruça para
      proteger com o Símbolo do Cruzeiro do Sul os vigilantes desses mares).
  
                      MARINHA DO BRASIL – FEMININO DE DEUS!!!

P R O F E S S O R A
                 José Augusto de Oliveira

Das profissões exercidas pela sociedade,
Talvez a de professora seja a mais divina
Se praticada com devoção e sem vaidade;
Além do civismo, amor por quem ensina.

Como fora respeitada no passado já distante
A figura sacrossanta da mulher professora!...
E a sociedade, da honrosa classe a defensora,
Exaltando seu valor na formação do estudante.

Tal qual a mãe que se exausta pelo filho,
É a professora no exercício da nobre missão
Irradiando do saber o mais intenso brilho,
Que do livro reflete o seu mágico clarão.

No dever maternal, do filho é precursora
Preparando-o no regaço para a vida escolar
- Exemplo para a juventude nela se inspirar,
Pois de igual batalha já fora ela vencedora.

Qual ramalhete tecido com perseverança
Com flores colhidas no vergel da Natureza,
Se afigura a mestra, que por sua semelhança
Ao arcanjo, se destaca pela sua grandeza.

Ser mulher, esposa, mãe e também professora
É privilégio que somente DEUS pode conceder
A quem com devotado amor reparte seu saber
- Ao filho ou ao aluno... se deles é a protetora.

                                  * * * * *
                  
                  Salve o dia 15 de outubro!
                                   
                                  * * * * *
          Homenagem do autor à Professora pelo
                            transcurso de seu dia.

A PROSTITUTA
                           José Augusto de Oliveira

Se profanaste o ventre que gerou o filho teu,

Te assemelhaste à mais pérfida prostituta...

E tanto quanto mentirosa, foste mais astuta,
Mas não lastimes o fado que te aconteceu.

Se a tanto o vício cedo te levou à luxúria
Não culpes o destino, se a escolha foi tua...
A menos que a orgia fosse o prazer da rua
- Ou então tua existência sempre fora espúria.

Soubeste com cinismo representar a cena
Que até o mais céptico deixou-se enganar...
E comovido somente quis apenas te ajudar!
Agora de ti, sem rancor, se avulta a pena.

Ao invés de mãe, que nome merece a prostituta
- Se o exemplo foi o da própria Mãe de Jesus!...
Portanto, conduz até ao calvário tua própria cruz
Para que um dia te envergonhes de tua conduta.

QUANDO O BRONZE VALE MAIS QUE O OURO
                                           José Augusto de Oliveira

Há de ter o bronze mais valor que o ouro
Por insculpir o nome excelso e consagrado
Da novel Academia de Maricá - esse tesouro,
Monumento à Cultura, no bronze eternizado.

Esse mesmo bronze se faz agora sacrossanto
Por exalçar o nome de AYRTON PERLINGEIRO,
- Dessa mesma Academia o seu gênio pioneiro
Que se exausta para dar-lhe mais encanto.

Preserve-se no bronze a memória à Cultura
Que em  Maricá sua existência se bendiz,
Bem como o labor de devotada criatura
Que é a vida da Academia , cujo nome é TAÍS.

Abençoada seja então a tua data histórica;
E que no bronze se perpetue também a memória
Dos que se fizeram o proêmio da tua história,
Notadamente os que são dotados de retórica.

DIVINAL POESIA PARA ANGELICAL     CRIATURA

                                                                 José Augusto de Oliveira

Dentre tantas poesias seja esta a mais divina

- Se fora feita em louvor à angelical criatura,
Que além de sua beleza e singular ternura
Resplandece sua pureza ainda cristalina.

Símbolo de bondade cuja expressão de santa
Fez-me ser talvez o seu mais devotado servo,
Amizade que com sacrossanto amor conservo    
Se sua fibra de mulher é o que mais encanta.

Na sua simplicidade de esposa amantíssima,
Encara seu dever de mãe com acendrado amor
Exaustando-se com orgulho no seu árduo labor,
Podendo comparar-se com a Virgem Santíssima.

Sua vida se resume na mais perseverante luta
Sem se deixar vencer pela natural fadiga.
E se de todos é a verdadeira e sincera amiga,
Receba esta homenagem que se lhe tributa.

Hei de sempre devotar-lhe o merecido culto
Como se fora a minha Catedral de Sonhos

Onde recordando meus momentos tristonhos

Adormecesse sufocado pelo último singulto.

Sinto já chegando ao fim a longa caminhada
Vendo chegar então o fim da minha existência.
                                   Mas, em vida faço-lhe esta justa reverência
Para que saiba que a vida se resume em nada.

                                   *****

Homenagem do autor à esposa fidelíssima, mãe extremosa e devotada, cuja maior virtude é a incessante luta pela felicidade de sua Família: SANDRA