quarta-feira, 24 de junho de 2015

UM SEGREDO DO SUPER MARIO QUE VOCÊ NÃO NOTOU E NINGUÉM NUNCA CONTOU

UM SEGREDO DO SUPER MARIO QUE VOCÊ NÃO NOTOU E NINGUÉM NUNCA CONTOU
Jornalista, estudante de História, nerd assumido e músico aposentado. Editor online da Rádio Atlântida FM e dos blogs Mundoidão e Infosfera.


Você sabe quem é o Mario, lógico (e não tô falando do cara atrás do armário). Sabe que ele éencanador, bigodudo, personagem símbolo da Nintendo, irmão do Luigi. Então, responda rápido e sem olhar: qual a cor da calça do Mario?

Provavelmente respondeu “azul”. E está certo, o personagem popularizado tem camisa vermelha e macacão azul. Mas taí uma coisa que mesmo quem é fã do Mario muitas vezes não percebe, e o queixo cai quando alguém comenta: a calça do Mario já foi de outras cores.

Não se trata das alterações quando se usa um power up, como a flor de fogo ou de gelo. No primeiro Super Mario Bros., por exemplo, o baixinho usava macacão todo vermelho, e parecia estar sem camisa (e ele era marrom, como um macaco peludão).


Já em Super Mario Bros. 2 (a versão USA), na capa do jogo ele aparece com macacão vermelho e camisa azul; mas, dentro do game, o inverso.


E em Super Mario Bros. 3, na capa a roupa já é a popular. Mas no interior do jogo, Mario usa um macacão… PRETO!


Toda essa bagunça foi resolvida no Super Mario All-Stars, o remake dos jogos para Super Nintendo. E nos títulos seguintes o encanador parou de variar no vestuário.


http://atl.clicrbs.com.br/infosfera/2015/04/12/um-segredo-do-super-mario-que-voce-nao-notou-e-ninguem-nunca-contou/

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Keiji Inafune Afirma que Mario é a Bíblia de Desenvolvimento dos Criadores de Jogos
Keiji Inafune criador de Mega Man, agora bem ocupado com desenvolvimento para o futuro Mighty No.9, cedeu uma entrevista à IGN, que celebra a vida do nosso encanador de boné vermelho favorito, Mario. Olhando em diferentes fases da vida de Mario, vários desenvolvedores e ex-funcionários da Nintendo compartilharam suas memórias quando se trata de criar os seus próprios jogos. 



Perrin Kaplan o ex-vice-presidente de marketing de da Nintendo da América, disse que, para ele e muitos funcionários da Nintendo, Mario era "metade humano e metade digital" e que a sua memória mais surpreendente foi quando Super Mario 64 foi lançado, onde Mario pudesse voar no ar. E Jim Merrick, ex-diretor técnico da Nintendo of America, também foi da mesma opinião. Merrick pensava nele como um colega e "o cara que trouxe para a vida de tantos novos produtos e tecnologias da Nintendo". 

Mas Keiji Inafune lembra Mario não como um colega ou um meio humano, mas como o Rei do desenvolvimento da indústria, vendo-o como "a bíblia de desenvolvimentos de jogos para qualquer criador". Seu comentário na íntegra pode ser visto abaixo, mas se você quiser conferir o que outros desenvolvedores disse, você pode ler o artigo *aqui. 

"Se algum criador nunca jogou Mario, então provavelmente não é um bom criador. Isso é algo que eu posso dizer com 100 por cento de confiança. Mario é, para os criadores de jogos, uma bíblia de desenvolvimentos. Há tantas dicas sobre um bom design, sobre personagens carismáticos, sobre a inovação no uso de um sistema de jogabilidade existente. É algo que você tem que olhar constantemente e analisar e tomar dicas de como um criador de jogo. É a "âncora" de quase todos os jogos . 

"Eu tenho total respeito por Miyamoto, inclusive neste ponto... É muito estranho que há tesouros culturais nacionais - são tradicionalmente desportistas. Eu acho que é muito estranho que alguém tão famoso quanto Miyamoto não tenha sido designado como uma dessas pessoas. Ele é discutido em todos os países. Muita gente o conhece. Ele salientou a cultura japonesa e os interesses no Japão em todo o mundo. Ele é alguém que merece respeito final de todos, e muito disso é devido a ser capaz de criar Mario. E Super Mario Bros 3, é claro, dentro disso, era um jogo fantástico." 


 

terça-feira, 2 de junho de 2015

NÃO CONTAVAM COM MINHA ASTÚCIA! BIOGRAFIA DEL CHAPULÍN COLORADO

NÃO CONTAVAM COM MINHA ASTÚCIA! BIOGRAFIA DEL CHAPULÍN COLORADO
Tudo Sobre o Chapolin Colorado!

Hoje iremos falar sobre o Herói mais corajoso e nobre que eu já conheci. Vamos falar sobre o nosso querido Chapolin Colorado.

Chapolin Colorado foi uma grande série da televisão mexicana que foi exibida entre 1970 á 1979. Essa séria foi criada e estrelada pelo grande ator e escritor Roberto Gómez Bolaños. Bem, a série parodiava todos os heróis norte-americanos e fazia constantemente críticas sociais em relação à América Latina.

Nos primeiros episódios da série a falta de estrutura da pequena emissora local em que era exibido era muito evidente. Poucos atores participavam, entre eles se destacavam Ramón Valdez e Maria Antonieta de las Nieves, que já trabalhavam no programa deChespirito desde 1968. Os capítulos tinham em média 10 minutos de duração, ainda dentro do programa Chespirito. Lá surgiram, ainda como figurantes, Florinda Meza e Carlos Villagrán.

Surgimento
Em 1968, Roberto Bolaños escrevia vários roteiros para o programa Cómicos y canciones e para a dupla de comediantes "Viruta e Capulina", quadros do programa Sábados de la fortuna. Com o sucesso desses quadros, passou a escrever roteiros de humor para diversos outros comediantes. Foi quando o produtor Sergio Peña ofereceu-lhe um espaço no programa. Seriam duas ou três intervenções de oito a dez minutos cada, todos os sábados. Bolaños criou, então, dois quadros: Los supergenios de la mesa cuadrada e El ciudadano Gómez. Em 1970, a emissora Televisión Independiente de México resolve aumentar para uma hora o tempo de exibição dos projetos de Bolaños, que teria, agora, um programa só seu. Os quadros foram unificados e criou-se Chespirito, que era exibido às segundas-feiras em horário nobre, e incluía diferentes esquetes de humor.

Foi então que nasceu o Chapolin Colorado. O herói foi muito bem aceito e ofuscou o maior sucesso de Bolaños até então, Los Supergenios de la mesa cuadrada, e ganhou espaço próprio. Os estilos de humor dos dois programas eram bem diferentes: "Los supergenios" fazia piada em cima de notícias do dia-a-dia. O herói pela sua fama, foi vendido a empresa de hipermídia (DC Comics México) em 1975, e foi ficando cada vez mais famoso no Norte e Sul Americano. Lidava com o factual e muitas vezes se referia a questões políticas. Tinha, portanto, um humor datado, além de ser um programa eminentemente adulto. Chapolin, ao contrário, não tinha piadas datadas, o que permitiu que o programa durasse muito tempo. Possuía um humor abrangente e, assim, mais comercial.

Concepção
Na primeira confecção do uniforme, só havia quatro cores de tecido na emissora: azul, preto, branco e vermelho. Preto não era interessante porque, para Chespirito, dava a impressão de luto. Branco também era ruim para a televisão, por ser uma cor muito clara, que refletia no vídeo analógico da época. Azul inviabilizava o uso do chroma key, recurso que Chespirito planejava usar. Optou-se, então, pelo vermelho, não porque contivesse algum significado especial, mas por simples eliminação. E surgiu o "colorado" do nome do personagem. Bolaños até chegou a cogitar o nome "El Chapulín Justiciero", mas logo percebeu a carga moral que esse nome trazia. Como a intenção não era política e sim cômica, "Colorado" foi o escolhido.
Baseado na cor escolhida, Bolaños teve a brilhante ideia de fazer do super-herói um gafanhoto. Isso porque, no México, há uma espécie de gafanhoto vermelho conhecido como chapulín, que é usado na alimentação. A palavra chapulín vem do náuatle, língua dos astecas, e significa grilo, gafanhoto. Em se tratando de super-heróis, é comum que tenham estampada em seus uniformes a primeira letra de seus nomes, mas Chapolin tem duas: (CH). Entretanto no alfabeto espanhol é considerado uma única letra (che), mesmo que seja escrita com dois caracteres. O castelhano tem ainda as letras ll (elle) e ñ (eñe).

Elenco e Personagens
Chespirito tinha feito o personagem para que outros atores o interpretassem como um filme, e que rapidamente foi rejeitado devido as características do personagem. O próprio Chespirito abandonou esta ideia e o fez como um quadro em seu programa, dando vida ao personagem.

O seriado tinha apenas o protagonista como personagem fixo, mas possuía alguns personagens que frequentemente apareciam em episódios, como os vilões Quase Nada, Tripa Seca, Rasga Bucho, Chinesinho, entre outros. Em alguns episódios, a crítica aos heróis norte-americanos se torna ainda mais visível, com as aparições de Super Sam, interpretado por Ramón Valdés, um super-herói tipicamente norte-americano. O personagem tem em seu uniforme as cores da bandeira dos Estados Unidos, utiliza expressões em inglês, e carrega um saquinho de dinheiro, numa crítica direta ao capitalismo selvagem dos Estados Unidos.
Chapolin é um personagem atemporal. Aparece nos lugares mais exóticos das mais variadas épocas: no Velho Oeste, na Idade Média, no Renascimento ou até no Espaço sideral. Para que Chapolin apareça de qualquer lugar, sem o menor aviso, basta que alguém pronuncie as palavras "Oh! E agora quem poderá me defender?" e ele surge, frequentemente tropeçando em alguma coisa e sempre respondendo ao apelo: "Eu!". A começar pela entrada nada triunfal, o herói não impõe muito respeito e quase sempre é ridicularizado por seus inimigos.

Legado do Chapolin
O Chapolin Colorado surgiu para satirizar os heróis norte-americanos com seus "superpoderes" e fazer uma crítica social em relação à América Latina. É um herói "sem dinheiro, sem recursos, sem inventos sensacionais, débil e tonto". O personagem surgiu em um momento de grande visibilidade para a América Latina. A estreia da série, foi em 1970, ano da Copa do Mundo de Futebol, realizada no México. E, logo após a Olimpíada, sediada também na capital mexicana em 1968, a região foi palco de movimentos estudantis em protesto à Guerra Fria, disputa ideológica, militar e espacial, entre Estados Unidos e União Soviética. A influência estrangeira nos países latinos foi tema recorrente em "El Chapulín Colorado".

Chapolin se enche de patriotismo ao declarar que seus defendidos não precisam de "heróis importados". O "polegar vermelho" surgiu quando o povo da América Latina se deu conta a urgência de se ter um herói local. Na série, a hegemonia dos países industrializados no mundo subdesenvolvido é simbolizada por meio de "Super Sam". O personagem é o paradigma do poderio norte-americano e usa um uniforme semelhante ao do Superman – com direito ao famoso símbolo no peito do traje azul – e cartola com as cores da bandeira norte-americana. Como nunca fora chamado para ajudar alguém, suas aparições eram fruto da intromissão nas ações do Chapolin. As referências históricas nos episódios de "El Chapulín Colorado", como a alusão à Guerra Fria ("De los metiches líbranos señor") e à relação entre norte-americanos e latino-americanos ("Todos caben en un cuartito, sabiéndolos acomodar"), permeiam o trabalho de Roberto Gómez Bolaños em "El Chapulín Colorado", buscando satirizar uma época conturbada no mundo dos anos 60 e 70 e a fraqueza latino-americana, em contraposição ao individualismo estadunidense.

"Chapolin não tem as propriedades extraordinárias dos super-heróis: é tonto, desastrado e medroso. Mas também é um herói porque supera o medo e enfrenta os problemas e é aí que estão o heroísmo e a humanidade".—Roberto Gómez Bolaños

Final da Série
Quando Chespirito resolveu desistir de continuar fazendo seus programas, depois de mais de 10 anos ininterruptos, produziu o capítulo final do Chapolin, em 1979. O episódio recorda os melhores momentos da série e os atores Rubén Aguirre, Edgar Vivar e Florinda Meza conversam sobre o personagem criado por Chespirito. Eles dizem que o Chapolin é um herói humano, numeram suas virtudes e também relembram momentos da série. No final, Chespirito agradece ao público por tê-lo prestigiado durante mais de uma década, parabeniza seus amigos atores e também a equipe técnica, dando mais destaque ao diretor do programa, Enrique Segoviano. As últimas palavras do Chapolin Colorado em seu capítulo final foram, "Não contavam com minha astúcia!". Depois disso, mostra-se a equipe desmontando e esvaziando o cenário, como um adeus definitivo. Nos anos 80 o personagem voltaria às telas, porém do mesmo jeito que começou, como um quadro do programa Chespirito, conhecido no Brasil como Clube do Chaves. A série só foi acabar definitivamente em 1992.

Desenho Animado
Em 10 de março de 2015, no Facebook oficial do Chaves, eles mandaram um teaser em que aparecia o Chapolin nas sombras botando sua roupa, sem revelar o rosto, e aparece as letras próximamente..., em traduzido em breve. A aparência do Chapolin no desenho é a mesma que teve em Chaves em desenho animado.

Elenco
Com exceção de Chespirito, o elenco geralmente interpretava personagens diferentes a cada episódio. Normalmente, os personagens a serem salvos tinham o mesmo nome do ator ou atriz que o interpretava, e muitas vezes os atores faziam papeis similares como Florinda Meza sendo uma donzela e Carlos Villagrán como seu marido.

Ao longo dos anos, o elenco atuante no seriado pouco mudou. Todo elenco fixo de El Chavo del Ocho participou da série, sendo que María Antonieta de Las Nieves era regular até meados de 1973 quando passou a ser recorrente, enquanto Angelines Fernández, Horácio Gomez Bolaños e Raul Padilla foram recorrentes durante toda série, participando geralmente de episódios que exigiam um elenco superior a cinco ou seis atores.

Abaixo estão listados o nome de cada ator e o personagem ao qual interpretava. Após o ponto-e-vírgula, estão os personagens de aparição recorrente.

Roberto Gómez Bolaños: Chaves; Chapolin; Doutor Chapatín; Beterraba.

Carlos Villagrán: Vários personagens; Carlos; Quase Nada; Chinesinho; Fura-Tripa; Gorila; Homem Nuclear.

Ramón Valdés: Vários personagens; Tripa Seca, Peterete, Pirata Alma Negra, Super Sam; Racha Cuca; Mão Negra; Almondega.

Florinda Meza: Vários personagens; enfermeira, Rosa, a rumorosa; Garota Nova Rica; Diaba(na festa á fantasia).

Rubén Aguirre: Vários personagens; Poucas Trancas; Porca-Solta

Edgar Vivar: Vários personagens; Botina; Severiano Mirón; Garrafa

Angelines Fernández: Vários personagens

María Antonieta de las Nieves: Vários personagens; Bruxa Baratuxa; Mitomaníaco; Fã do Chapolin.

Horacio Gómez Bolaños: Vários personagens

Raúl Padilla: Vários personagens

Ricardo de Pascual: Vários personagens

Exibição
Em 1971, Chapolin e Chaves estreavam na programação da emissora Televisión Independiente de México, que obteve ótima aceitação do público, principalmente do infantil. O êxito em televisões mexicanas chamou atenção de empresários do ramo e assim passou a ser exibido na Guatemala e posteriormente passou a ser transmitido também no Equador, aceitação foi tanta que muitas outras emissoras latinas começaram a se interessar pelos seriados de Bolaños. As séries abriram as portas das televisões estrangeiras não só para Bolanões como para as produções mexicanas de uma maneira geral. Em 1973, a Televisión Independiente de México se fundiria ao Telesistema Mexicano que eram três canais e dessa união surgiu a Televisión Via Satélite, mais conhecida como Televisa, que desde então, ficou responsável pelo seriado. Hoje, a emissora é a maior realizadora e exportadora de telenovelas do mundo. Chapolin fez muito sucesso e foi o primeiro seriado de televisão produzido no México a ser vendido para exibição no exterior. Teve até uma longa-metragem: Aventuras em Marte, lançado em 1981, era uma versão prolongada do episódio "O planeta Vênus".

Ainda em 1973, as séries eram líderes em audiência em quase toda América Latina. No México, o sucesso do seriado foi tamanho que em 1975 chegou a registrar 60% de share (válor de referência que indica a quantidade de televisores sintonizados em um canal, em comparação com o total de televisores ligados). E conforme foram se tornando conhecidos, os personagens iam consolidando suas características.

Chapolin no Brasil
Há controvérsias sobre a estréia de Chapolin e Chaves no Brasil. Alguns fãs defendem que ela ocorreu no Programa do Bozo, às 12h de algum dia de agosto de 1984, não se sabe ao certo qual. No entanto, a informação oficial do Sistema Brasileiro de Televisão diz que a estréia ocorreu às 18h de 24 de agosto do mesmo ano, no programa TV Pow, apresentado por Sérgio Mallandro e Mara Maravilha. Chapolin estreou no Brasil com a exibição do episódio "O cleptomaníaco", em que Ramón Valdés é um conde que rouba selos do personagem interpretado por Carlos Villagrán. A aceitação foi ótima, e em 1990 foi comprado um novo lote, de cerca de sessenta episódios. Chapolin, então, passou a ser exibido em horário nobre, às 21h, em 76 episódios comuns a noite do SBT. A Editora Globo lançou a revista em quadrinhos do seriado, assim como a do seriado Chaves, o herói era grafado como "Chapolim". Em 1993, a abertura dos bonecos é substituída por uma feita pelo próprio SBT. No decorrer dos anos, o horário de exibição do seriado mudou diversas vezes, e passou até a ser transmitido duas vezes por dia. Em 2014, durante o hórario eleitoral, o SBT exibe os episódios de Chapolin de 13:00 e 20:30hs. A Tectoy lança o jogo Chapolim x Drácula: Um duelo assustador para Master System, o jogo era uma adaptação autorizada do jogo Ghost House. Atualmente, Chapolin é exibido no SBT de segunda a sábado às 13h30.

Espero que tenham gostado desta publicação, Bem, deixem ai nos comentários próximos personagens que eu possa fazer uma pequena biografia.

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Cap 1 da primeira temporada do desenho animado do Chapolin






CAP 1 2ª TEMPORADA do desenho animado do Chapolin